4: I'm Glad I'm Not You

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Um dia se passou. Um dia era muito tempo na vida de Louis. Um dia podia ser a diferença entre ficar limpo ou recidivante. Muita coisa podia acontecer em um dia. Toda a vida de uma pessoa podia ser mudada, mas o dia seguinte ao encontro de segunda-feira de Louis com Harry e o próximo dia de trabalho na quarta-feira de Louis foi particularmente sem intercorrências. Nada aconteceu. Não foi um bom dia e não foi um dia ruim. Foi apenas um dia, o primeiro dia de muitos onde Louis deixou de pensar no estranho que ele conheceu em um beco no lado errado da cidade, três semanas atrás.

Mas se ele estivesse sendo honesto, ele passou a maior parte da terça-feira fazendo exatamente o oposto do que prometeu fazer. Ele pensou muito em Harry. Principalmente se perguntando por que Harry tinha sido tão grosseiro na noite anterior. Era realmente apenas um dia de merda que tinha transbordado e só aconteceu de Louis estar lá quando Harry finalmente estourou ou era algo a mais? Algo mais profundo? Em seguida, houve a pequena Lily e toda a sua conversa sobre Harry estar chateado. O que foi aquilo?

Louis não queria pensar muito sobre isso e não queria pensar em como ele pôde caber na equação, se encaixar em tudo, mas ainda refletiu, ainda se perguntou sobre Harry, sobre sua vida, sobre as coisas que ele fez, as pessoas com quem ele passava as noites e o que o levou a estar onde ele estava agora. Louis queria entender Harry, queria conhecer Harry de maneiras que ninguém mais fez. Era estúpido, ele estava sendo estúpido, apaixonando-se por um cara que mal conhecia. Caindo e caindo sem nenhuma esperança de conseguir voltar.

Eventualmente, terça-feira se passou. Uma terça-feira bem longa. E quando Louis acordou na quarta-feira, ele prometeu esquecer Harry Styles de uma vez por todas. Ele estava realmente começando a ficar doentio, quase como um novo vício. 

 Com esta nova decisão em mente, Louis se arrastou para fora da cama, tomou banho e vestiu-se. 

Ele amaldiçoou quando olhou para o relógio, eram quase oito e meia da manhã, e ele teria que abrir o Starbucks naquele dia. Essas mudanças eram raras, eles ainda eram uma equipe pequena, mas ele realmente não se importava, um trabalho era um trabalho, e ele precisava desesperadamente de dinheiro. 

 Louis rapidamente pegou as chaves e telefone e correu para fora da porta, batendo em Liam no processo.

 - O que está fazendo acordado tão cedo? - Louis brincou. - Aula mais cedo? 

 - Nah. - Liam disse, andando ao lado de Louis ao que se aproximaram do elevador. - Eu ainda não dormi, na verdade. 

 As sobrancelhas de Louis se franziram. 

- Sério? E onde o Sr. Payne esteve a noite toda? 

Liam rolou os olhos. Típico. 

- Bem, eu conheço um lugar que vende café e convenientemente será aberto em, oh... - Louis olhou para o relógio. - Cerca de dez minutos. 

 - Impressionante. Leve-me até lá, Tomlinson! 

 Louis fez um café para Liam antes do dilúvio de clientes da manhã invadir a pequena loja. Uma vez que eles começaram a guardar as coisas que não seriam usadas, Liam ficou observando o local, já que Louis tinha as mãos cheias, e os dois não seria capaz de conversar. Liam agradeceu a Louis pelo café e, em seguida, deixou a loja, enquanto Louis lidava com o caos da manhã que ele já estava se acostumando. 

 Seu turno de quatro horas se passou rapidamente, salvo pela última hora. E a razão pela qual a última hora se passou tão lenta foi graças a um garoto de cabelos encaracolados, que apenas parecia incapaz de ir embora, não importava o quanto Louis tentasse esquecê-lo. Embora, desta vez, não foi culpa de Louis que ele estava pensando no rapaz, porque era difícil não pensar em alguém quando a pessoa está parada do outro lado da rua. 

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