Eutanásia.

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"Ah, não se estresse.."

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𝒪kay, começamos muito rápido, não? Devo contextualizar vocês antes de tudo. Está mesmo pronto para se imergir em uma grande onda de stress comigo?

— Ah, não.. Me coloque em qualquer lugar, qualquer um! Eu faço o que quiser, mas naquele morro não.. — Han Jisung resmungava tal qual uma criança mimada. Olhando-o daquela maneira, nenhuma pessoa sã da consciência pensaria que este jovem era um dos policiais mais temidos do Rio de Janeiro.

Christopher, seu chefe, já sequer torcia seus lábios para demonstrar irritação, sempre a mesma história de não querer cumprir a maldita patrulha; Chris já havia escutado as reclamações diversas vezes, nada novo, apenas o rapazinho dando motivos e motivos para não ser obrigado a ir, e o delegado se mantinha de braços cruzados, não insistia em o retrucar. Esperando ansiosamente para que tudo aquilo acabasse, e pudesse mandar Jisung ao seu posto, apenas apontou seu dedo àquele (agora considerado) maldito moleque. — Han Jisung, já tivemos esta exata mesma discussão milhares de vezes, saia da minha sala agora.

E mais uma vez, Han teve de obedecer. Ok, ele era um pirralho preenchido com um ego irritantemente inflado, e odiava profundamente não conseguir o que queria; talvez por isso fosse tão bom no que faz.

Como de costume, o jovem se encontrava parado, observando cada uma das pessoas que passavam por si, mantendo sua intimidadora postura estressada, a feição séria.. E seu grande medo de encontrar o tão temido Min-Ho. Medo esse que não demorou.. Bom, talvez tenha demorado algumas horas para ser concretizado.

Caralho, marrento! Quanto tempo. — A voz do tal ecoou por cada um dos setores da mente de Jisung, voz aquela que se aproximava cada vez mais, fazendo com que as pequenas veias cobertas pela franja saltassem em sinal de irritação. Lee fazia aquilo sempre, pois sabia que de qualquer maneira, Han não poderia sair de onde estava, independentemente do que fizessem consigo. – Achei que não iria voltar nunca, poxa.. Senti tanto a sua falta.

O maior ditou como se namorasse o policial, antes mesmo de perceber o revólver gélido se aproximar de sua testa, não se lembrava do quão irritante o garotinho poderia ser com ele. – Ah.. Qual foi, marrentinho? Dia ruim na minha quebrada? – Indagou sarcasticamente, levantando seus braços em um ato sútil e lento. — Vai me analisar? Pode vir! Pode passar suas mãozinhas por mim.

Han, por sua vez, já não aguentava mais as provocações vindas daquele homem, parecia ter quatorze, não vinte e cinco anos! O que porras ele ganha o atazanando? — Escuta aqui, seu bandido de merda, se você me estressar mais um pouco, eu juro que mato alguém daqui. E vai ser hoje. —
O rapaz parecia orgulhoso de sua resposta, já que havia abaixado o revólver calmamente meio às duras palavras que saíam de seus doces lábios.

– Ok, mate. Só não prometo deixar barato! — Minho se aproximou do lóbulo da pequena orelha de Han, vagarosamente, antes mesmo de completar. — Saiba que eu vou fazer da sua vidinha de merda, um completo inferno, seu bosta. — Ele parecia pacífico enquanto acariciava os músculos tensos do braço esquerdo de Jisung, antes mesmo de abandoná-lo ali, sem chão. Como essa porra de homem conseguia se manter tão calmo? E o que significaria tal ameaça?.. E porque ele continuava falando mesmo de longe?

  – "Para quem odeia criminosos, você está bem convencido de que não iria para a prisão por Eutanásia, não? Mas.. Ah, não se estresse com isso, tem muito mais o que fazer, gatinho."

Porra. Como ele podia? São tantos, tantos questionamentos, e nenhum deles tem uma resposta concreta. O que estava acontecendo, Han Jisung estava se tornando um homem fraco?

E neste momento ele pôde perceber, que faria de tudo para acabar com Lee Min-Ho, e o odiaria para sempre.

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"Não posso sentir esta tensão. Não por ele."

"Qual foi, marrentinho?" 𝐌𝐈𝐍𝐒𝐔𝐍𝐆.Onde histórias criam vida. Descubra agora