𝘈𝘗𝘌𝘕𝘈𝘚 𝘔𝘐𝘕𝘏𝘈 - pablo gavi.

born

Semanas depois.

Os bebês iriam nascer amanhã!
Eu não tava conseguindo acreditar.

Eu estava arrumada e muito linda inclusive. Iríamos a um restaurante em frente a praia.

Eram 17:00.

Eu estava jogando uno com aurora enquanto gavi não descia do quarto.
— idiota! — gritei com ela enquanto dávamos risada, ela estava jogando sujo. — puta merda.. — me segurei em aurora quando pensei que iria cair ao sentir uma pontada forte na barriga.

Vi gavi descendo a escada e vindo pra perto de mim, mas ele travou quando viu um líquido descer.

— Amelia caralho! Sua bolsa estourou! — aurora gritou.

Gavi estava parado no último degrau da escada com a boca aberta e eu dei risada de seu rosto, mas o sorriso sumiu logo quando eu senti outra dor forte na barriga.

— amor! As crianças vão nascer! — gavi colocou as mãos na cabeça e deu um longo sorriso.

— eu sei! Me ajuda a entrar no carro! —

— MEUS SOBRINHOS! —

Gavi veio até mim e me segurou com a ajuda de aurora.
Eu fechei os olhos e em poucos segundos estávamos dentro do carro.

Eu nunca vi gavi dirigir tão rápido na minha vida toda. Quem foi o louco que deu habilitação pra ele?

— gavi.. dá pra você não bater o carro..— Olhei pra janela e observei o por do sol.

— caralho! Eu tô muito ansioso e eu não tô conseguindo respirar!

— olha a boca! — eu escutei a risada de aurora, e eu não conseguir ficar sem rir. — para de rir aurora! —

— isso tá muito engraçado! Quando meus sobrinhos nascerem eu vou contar pra eles que gavi quase nós matou antes de chegar no hospital!

— Eu tô na velocidade mínima aurora! Idiota! —

— Amor, você.. pode.. —

— tô tentando melia! Calma, ajuda ela aqui aurora, puta merda! —

Aquilo tava um caos.

— para de xingar! Idiota! — aurora gritou pra gavi e eu dei risada

— você ta rindo amelia? —

— vocês não param de discutir! — Olhei pra seu rosto e vi um sorriso aparecendo no seu rosto.

Finalmente chegamos no hospital e os dois me ajudaram a ficar em pé.

— amor, vai dar tudo certo. — gavi olhou pra mim enquanto andávamos pra dentro do hospital.

[..]

— FAZ FORÇA! SÓ MAIS UM POUCO! EU TÔ VENDO A CABEÇA! — a médica gritou comigo e eu continuei fazendo oque ela pediu, nunca senti tanta dor como aquela.

Tenho certeza de que meus gritos ecoaram pelo hospital inteiro.

— amelia! Vai, você consegue amor! — gavi segurou apertou a minha mão acariciando logo depois.

— eu não consigo mais.. eu tô.. —

— você consegue sim! Amelia só falta um pouco! Miguel já tá quase saindo meu amor! Você aguenta, não é? — eu respirei fundo e fiz o máximo de força possível.

— o garotinho! — escutei a médica falar e meu coração quase saiu do peito quando escutei o choro de Pablo Miguel.

Meu garotinho havia nascido.

Eu fechei os olhos por alguns segundos e gavi estava segurando miguel.
— amelia.. Nosso filho! — eu acho que nunca estive tão feliz. Gavi abaixou e colocou o garotinho na minha altura, eu vi lágrimas descendo no rosto de gavi e molhando a máscara que ele usava.

Eu escutei mais um choro e eu sabia que era Esmeralda. Mas meus olhos se fecharam e eu não enxerguei mais nada.