A pouca grama que ali havia confortam seus pés de calços, o vento leve que passava por si não lhe incomodava, mesmo que mau roupas havia em seu corpo.
- Como chegou aqui? - perguntou atrás de si, o homem esbelto, uma estatura grande e magra, sentado em uma pequena lápide.
- ... Eu não sei. - murmurou a si mesmo, se perguntava do motivo de estar ali.
Lápide, um cemitério, ele realmente não sabia o motivo de estar em um lugar assim, mas a preocupação não tomava seu ser, a mera sensação de paz o distraía de tudo.
- Realmente não me lembro de como cheguei aqui. - se virou, seus olhos azuis se encontraram com os pretos do homem.
Seus olhos eram escuros, um azul opaco sem qualquer brilho, mas isso não importava em como se sentia agora. Não importava se seus olhos refletissem medo ou tristeza, ele realmente estava feliz, uma estranha calma lhe tomava os sentidos.
- Não sabe? - o homem coçou a cabeça, seus cabelos negros mecheram, o sangue seco em sua tempora visível ao movimento. - Garoto, qual é o seu nome?
- ... - não houve resposta.
Nome... Qual era seu nome? Ele realmente tinha um nome?
Ele não sabia, não tinha ou talvez apenas não se lembrava, mas, ele realmente não se importava com isso. Ele não se importava se tinha ou não um nome.
Ele realmente não se importava com nada, muito menos em onde estava, se importando apenas com a sensação de paz.
Não havia mais dor em si, nada doía, sua pele em hematomas era mera miragem, as bandagens que ocupavam grande parte de sua coxa direita e completamente sua perna esquerda não era mais um problema e nem mesmo a bandagem em sua testa era importante nesse momento.
Estava genuinamente feliz, sem qualquer dor ou arrependimento, então porque se preocupar como havia chegado ali ou qual era seu nome? Ele não via motivos nisso.
Se sentia nas nuvens, e ainda mais especial por estar em um campo lindo repleto em flores, a grama verdinha, nem fria e nem quente, flores variadas de tamanhos e cores, um lugar perfeito.
Mesmo que isso também seja uma mera miragem sua.
O homem o olhava com atenção, tentava decifrar os olhos azuis da criança mas realmente não conseguia. Era estranho em como o garoto sorria bobo, mesmo que seus olhos não demonstrem a mesma felicidade.
Ele se levantou da lapide bem desenhada e caminhou até o rapaz, um sorriso gentil lhe devolveu, ele passou o braço aos ombros do outro moreno e junto a si caminharam para longe, consequentemente saindo do pequeno campo florido, mas isso não foi motivo de desespero para o de olhos azuis que apenas deixou se levar pelo conforto.
O grande buquê foi entregue de forma delicada, um em cada das duas lápides, o homem de cabelos grisalhos se deixou chorar ao se ver sozinho, deixando a culpa tomar seu coração arrependido.
Sano Shinichiro pintava a lápide e ao seu lado eternamente estaria Sano Takemichi, que junto a si caminharam até o paraíso.
♡♡♡
500 palavrinhas, realmente curtindo mas foi uma ideia que tive passageira.
Não vejo isso como um ShiniTake por que realmente não é.
Deixei a au bem aberta, então deixo com vocês a conclusão de tudo; a intenção era realmente deixar a dúvida. O que realmente aconteceu com Takemichi, porquê Mikey se sente culpado e como ele veio a morrer?
Hoje o paraíso recebe duas almas ( ꈍᴗꈍ) Até logo!
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O Paraíso - One-shot ( MiTake? )
FanficA calma lhe consumia. Mais nada era importante nesse momento, ele realmente não se importou em seguir o homem de cabelos negros, ficando cada vez mais longe da confusão do de cabelos grisalhos. • Descrição • One-shot curto Mitake