27. Vamos prometer de mindinho

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Mon sentiu como se Sam fosse uma especialista em estragar a atmosfera.

Ela estava bastante comovida pouco tempo atrás, até mesmo sentindo como se a impressão sobre ela em seu coração tivesse ficado muito mais importante.

Mas antes que pudesse pensar assim por meio segundo, ela a ouviu falar sobre febre de repente.

"......"

Bom, todas as emoções de antes desapareceram.

Mon suspirou, incapaz de pensar em algo para falar.

Mas a outra pessoa estava preocupada e continuou a virar sua cabeça para olhar. Ela até mesmo abriu a boca levemente e perguntou: "O que foi? É muito sério? Você precisa ir para o hospital?"

Muito habilidosa em se preocupar.

"Não precisa."  rapidamente balançou a cabeça para suas perguntas. "Eu estou bem."

"Mesmo?" Sam não acreditou nela. A suspeita ainda estava presente em seus olhos.

"Mesmo." não se incomodou em tentar argumentar com ela e respondeu: "Não é por causa de uma febre. É só que...você estava andando meio rápido agora e eu não segurei direito, então fiquei um pouco assustada."

Ela não falou a verdade e ficou envergonhada demais para fazer isso, então inventou uma mentira aleatória.

Não era muito acreditável, mas foi o suficiente para ela.

Apesar dessa pessoa parecer sóbria agora, estava muito bêbada na realidade. O tempo de reação dela era muito mais lento que o normal, levando um tempo antes de entender o que Mon quis dizer.

Ela então respondeu em uma voz baixa, garantindo-lhe: "Entendi, então vou andar mais devagar..."

Depois de falar, ela até mesmo diminuiu a velocidade em que virou a cabeça.

O que estava errado?

Ao vê-la assim, ficou surpresa por um momento e um pensamento logo surgiu em sua mente.

Ela não estaria... chateada, certo?

Enquanto se preocupava, ouviu a outra pessoa fungar silenciosamente, como se estivesse tentando fazer isso em segredo.

Ela não usou muita força, mas isso foi especialmente audível na noite silenciosa, fazendo Mon ficar nervosa involuntariamente enquanto o som chegava em suas orelhas.

"Presidente, você..." parou quando estava prestes a falar.

Mas ela não conseguiu. Antes que pudesse dizer mais alguma coisa, sentiu Sam se mover de repente—

Ela primeiro ajustou sua postura e soltou uma mão, gentilmente a erguendo. Seu movimento era lento enquanto limpava o rosto relutantemente.

Quando colocou a mão na parte de trás da perna de Mon novamente, esta instantaneamente sentiu que estava fria.

Fria e molhada.

Droga, ela estava chorando!

Mon ficou assustada e agitada.

"O que foi, presidente?" Ao perceber, perguntou apressadamente: "Você está chateada?"

"É por minha causa? Não chore, não chore, eu sinto muito."

Depois de falar, Sam reagiu por um tempo, mas não respondeu e apenas balançou a cabeça.

Suas lágrimas não pararam, ainda rolando silenciosamente em grandes gotas. Ela carregou Mon por todo o caminho como uma torneira aberta.

A Srta. Presidente é uma Chorona - MonSamOnde histórias criam vida. Descubra agora