COLORFUL - HideDuo

Azul

Pac é azul

Em sua pura harmonia, um azul brilhante, porém pacífico,
Pac sempre foi azul...

Sozinho e perdido ainda muito pequeno, o azul encontra forças no verde, um verde tão brilhante quando seu azul.

Mike era seu verde,
Mike sempre foi o seu verde.

Seu ponto de apoio e parceiro para situação mais difíceis ou absurdas. O azul não sabia mais como era viver sem o verde, em uma combinação frenética e vibrante, onde a intensidade de suas cores os tornavam tão únicos.

Pac e Mike eram uma dupla singular, sua combinação de cores era tão intensa que não havia espaço para outras cores, eram apenas os dois contra o mundo, apenas o verde e o azul, em sua dança caótica, se complementando em um laço inquebrável, tão intenso quanto suas cores.

O verde, vivido e frenético, quase em Uma explosão radioativa encontrava sua razão no azul.
E o azul, profundo e intenso, via no verde a força e ambição para continuar.
Então, azul e verde encontram amarelo.

Richarlyson era único, com sua cor alegre e energia contagiante o pequeno acompanha a intensidade colorida dos pais.

Porém Pac e Mike sempre foram apenas azul e verde, no início foi complicado, suas cores se complementavam tão bem que o amarelo mal tinha espaço, mas com o tempo a cor tão cativante se uniu a essa pintura alegre.

Richarlyson era amarelo,
E a partir dali amarelo se tornou sua prioridade,
amarelo era seu lar, sua família.

Essa mistura de cores, apesar de alegres, contagiantes e amigáveis, também tinham seu lado ruim, ou era isso que a federação; o branco, para alguns a ausência de cores, para outros a mistura de todas; via neles, o caos, a genialidade e a energia que transmitiam. E então no primeiro deslize, o branco tenta apagá-los e silenciar suas cores.

Na prisão agora eram só azul e verde novamente, tão perto e tão longes, mas então viram a salvação em tons de laranja já tão conhecidos, Walter Bob os ajudou a se unirem novamente e o laranja era uma cor muito bonita para viver sozinha em uma prisão escura. Então a respiração aliviada após a fuga e o abraço apertado os uniu.

Agora azul, verde e laranja, estavam junto,
eram como em o pôr-do-sol em um campo.
Tudo parecia tão calmo entre eles,
como um cenário tão caseiro de fim de tarde.

Nenhuma outra cor poderia separá-los novamente. Ou era isso que pensavam antes de apagarem o laranja de suas vidas novamente.

Azul e verde ainda tinham amarelo, e o medo de perdê-lo aumentava cada dia mais, a busca pelo laranja parecia cada vez mais difícil, não tinham nenhuma resposta, até aquele dia... O dia em que tudo ficou azul.

Agora o azul de Pac não era mais a calmaria do verde intenso de Mike. Em suas últimas memorias via o verde brilhando em códigos binários lhe transmitindo medo e estranheza, e o azul profundo do mar era frio e solitário.

Sua dor parecia não ter fim, mas como uma luz no fim do túnel a explosão que o libertou daquele lugar também era verde, e esse verde era seu bom e velho amigo, o medo virou afeto e azul e verde estavam juntos novamente. E o amarelo intenso da criança empolgada lhes dava energia para continuarem a combinação caótica que sempre foram, mas agora a mistura anarquista tinha mais alguém, era marrom, e o azul se viu encantado com a coloração do novo integrante que acompanhava o ritmo caótico deles, mesmo com sua voz grave e calma.

Fit tinha uma cor única,
um marrom determinado,
e o azul se viu encantado
Via o contraste de suas cores vibrantes
com a suavidade da cor de Fit.

Juntos eles eram calmaria, harmonia e paz. Pac nunca havia visto uma cor assim, estava inseguro, e se a adrenalina de seu azul espantasse a serenidade do marrom de Fit?

Então Mike sumiu, mas o azul não sabia viver sem suas cores vibrantes, viu seu apoio no filho, o amarelo mais alegre que já havia visto, mas não era a mesma coisa, faltava algo. E o azul e amarelo se tornou o azul mais puro e profundo que existiu, com o desaparecimento de seu filho Pac era azul novamente, triste e solitário.

Forever também era laranja, ainda mais brilhante que Walter bob, mas em meio a profunda tristeza de Pac, ele viu o laranja virar branco. Mas ainda era Forever certo? Branco não era uma cor boa, ele se lembrava do branco na prisão, branco estava levando o laranja de sua vida novamente. Mas Forever parecia tão brilhante... e feliz? Pac também queria ser feliz, estava doendo tanto.

Então sua cor desbota, e o azul profundo vira um branco capaz de cegar qualquer um, mas Pac era azul certo? Ele queria ser azul? Azul agora era tristeza e Pac não aguentava mais sentir essa dor, sentir a perda, já havia perdido o verde; o amarelo; o laranja... O azul não parecia tão importante sem as outras cores.

Agora Pac e Forever eram branco, e branco combinava com tudo...

Se Bad era azul, vermelho ou preto, Forever seria a luz ao seu lado, ele estava feliz dessa forma.

Branco podia combinar com marrom também, mas o marrom agora era preocupação e cuidado.

Mas e pac? Ele estava feliz, mas via o desespero do laranja desbotado, quando sua cor começava a aparecer, naquela hora, o laranja era incendiador, era explosivo. E Pac não gostava de vê-lo assim, conhecia Forever, seu laranja era amigável e extrovertido, iluminava a ilha como o nascer do sol e trazia alegria, esse laranja desbotado não era o Forever.

Então azul vira empenho e inteligência e junto ao laranja voltam a brilhar novamente, mas a que custo? Não tinham mais o amarelo trazendo alegria para o dia deles.

Azul estava sozinho novamente, mas então ele viu, na serenidade da voz grave, a esperança em uma nova combinação de cores, azul combinava sim com marrom, e Fit o faria ver isso, lutando contra todas as inseguranças que o azul trazia consigo, para o marrom, azul era a cor mais bonita.

Com tempo e paciência Pac finalmente conseguiu ver, agora sem o branco cegando seus sentidos ele via:

Quando azul estava sozinho,
Marrom estava ao seu lado.

Quando azul mergulhou no abismo,
Marrom lhe guiou para o raso.

Quando azul perdeu um amigo,
Marrom lhe acolheu em um abraço.

Sempre que azul lhe dava um olhar vazio,
Marrom o incentivava com olhos apaixonados.

Azul não sabia viver sem seu verde, amarelo e laranja, mas pelo marrom aprenderia a amar a calmaria da combinação de suas cores.

E mesmo quando suas cores complementares, vibrantes e alegres votarem para si, agora sua paleta de cores também trazia o marrom, que aquecia seu coração e lhe trazia tantas outras cores.

Agora azul e marrom eram coloridos

Via o rosa no rubor de suas bochechas;
O vermelho nas flores que deu a fit;
O laranja em todo pôr-do-sol que viam juntos;
O amarelo nos momentos felizes;
Verde brilhava na esperança de achar seus filhos;
E o azul...

Azul era brilhante e pacífico novamente.