Filho

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Oi, estão bem? Hoje escrevi uma one Gleisibergh, casal que eu queria escrever tem um tempinho e finalmente consegui. 

Espero que gostem, desde já, peço desculpas por qualquer erro que a história possa conter. 

Sem me prolongar, desfrutem!

  Abre os olhos pra ver o mundo             Tudo é novo para os teus olhos novos

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  Abre os olhos pra ver o mundo             Tudo é novo para os teus olhos novos

Eu te abro as cortinas da manhã
Eu te levo pros braços da tua mãe cedo
Por um instante, eu esqueço do que sou
Por um instante, eu não lembro de ter medo                                          


Apesar do que a médica disse e o que todos falavam, seu filho ficou bem quietinho durante seu primeiro mês, dormindo a noite toda. Honestamente, aquilo preocupava um pouco Lindbergh, que com a cabeça a mil se debatia na cama, ação que deixava Gleisi louca e privada de sono.

Farias se perguntava com o que pequeno sonhava, se sonhava, já que nunca havia visto nada. Bom, de qualquer forma, esperava apenas que Luca tivesse sonhos felizes, ele, o pai e a mãe, mas poderiam ser outras coisas também.

 Por um instante até ponderou levantar-se, buscar seu celular somente para pesquisar se bebês podiam ter pesadelos ou não, entretanto, logo a ideia foi deixada de lado e o homem tornou a virar de um lado para o outro em uma falha tentativa de adormecer, tirando a coberta de si e da esposa no processo. Ela, por sua vez, lhe deu um empurrãozinho com os pés, mal encostando nele, todavia deixou sua intenção clara: Ele teria que parar de se mexer desgovernadamente ou então dormiria no sofá.

Lind olhou para Gleisi, que sorriu então de forma presunçosa, revirando os olhos em ternura. Um fato óbvio era a preocupação que o grisalho detinha para com ela e com o recém-nascido, aquilo, as ações dele, eram algo que ela admirava muito, faziam ela ter mais certeza do que nunca de que escolheu o homem certo para chamar de marido.

Levantou-se junto dele, devia ser por volta das 3 da manhã. Ele acabou indo dar uma espiadinha em seu menino que dormia sereno no quarto ao lado e ela foi para a cozinha, iria preparar um chá para si e principalmente para o esposo, para ver se ele se acalmava.

 Acontece que os sons de armários abrindo e fechando e a chaleira que acabou por cair acordaram o bebê, que despertou ainda muito sonolento e por mais que Lindbergh esperasse, sua prole não chorou, porém moveu o corpo gordinho e mexeu os dedinhos dos pés.

"Parece que alguém acordou!"

Exclamou alegre, mas baixinho, somente para que ele e o virginiano — sim, como a mãe era um virginiano, nascido poucos dias após o aniversário dela — ouvissem. O bebê parecia entender sua felicidade, pois sorriu banguela para ele.

Os olhos grandes e infantis o miraram, as mãos miúdas buscaram a grande dele e por fim aqueles dedinhos apertaram seu dedo mínimo, já que eram o que as mãozinhas pequenas conseguiam rodear. 

Luca - GleisiberghOnde histórias criam vida. Descubra agora