Extra (1/2)

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(Ethan)



— Muito obrigado, senhor.

— Não é nada. — O taxista aceita o dinheiro que lhe é entregue e tenta tirar o troco correspondente do bolso, mas aperta a mão e os lábios num sorriso fechado.

— Não se preocupe. Fique com o troco.

— Oh — O beta que lhe proporcionou a viagem mais agradável desde a estação de trem fica surpreso. — Agradeço, jovem. Tenha um bom dia.

— Você também. — Sorrindo um pouco mais, ele agradece novamente ao taxista por tirar a mala do porta-malas do carro e este se despede com um aceno de cabeça antes de partir e deixá-lo sozinho em frente à linda casa de fachada branca e telhado peculiar.

Finalmente em casa.

Ele tem que engolir em seco e conter uma risada boba diante do nervosismo causado por aparecer de surpresa onde cresceu e para onde retorna constantemente em busca de um carinho familiar incomparável.

O quanto ele ama sua família é o que o impede de aproveitar cem por cento sua vida independente na universidade.

Desde que partiu para Manchester, há dois anos e meio, para estudar enfermagem, ele tenta visitar os pais e irmãos tanto quanto possível, mas ainda sente muitas vezes que não é suficiente.

A última vez que veio a Holmes Chapel foi no Natal, há dois meses.

Eles comemoraram o aniversário da mãe e o deles, além de se reunirem com toda a família para curtir dias inteiros de festas, filmes e as comidas saborosas que sua mãe sempre adorou preparar.

Deus, ele está com água na boca só de imaginar.

Por isso não se conteve e não pensou duas vezes antes de conseguir uma passagem de trem há alguns dias, quando terminou os exames do primeiro semestre.

Ele precisava retornar ao seu verdadeiro lar.

Ajeitando melhor o cachecol, devido ao frio que sempre faz em sua cidade todo inverno, ele agarra a mala com força e caminha pelo caminho de cascalho que o leva até a porta principal.

Pensando que o melhor a fazer é surpreendê-los completamente, ele tira as chaves da casa dos pais e enfia na fechadura com a emoção à flor da pele.

Respirando o ar assim que entra, ele sorri ao perceber seus cheiros preferidos do mundo misturados por todo o lugar. Suas bochechas aquecem devido à lareira que se ouve ao longe e algumas risadas adultas amolecem seu coração por completo.

Seus pais estão em casa.

Sem perder tempo, deixa os sapatos, a mala e o casaco no corredor, e não espera tirar completamente o cachecol quando avança impacientemente em direção à cozinha, porque é de lá que vêm as doces vozes que lhe contaram inúmeras histórias de ninar desde que ele se lembra.

— Pai, mãe! Estou…

Antes que possa dizer mais alguma coisa, ele observa da sala e vê sua mãe empoleirado na ilha da cozinha, com seu pai em traje de bombeiro mordiscando sua marca, totalmente perdido nela. Graças a Deus eles estão vestidos, mas ele nem quer pensar em ter entrado minutos depois.

Ele grita de choque e seus pais parecem ter visto um fantasma quando o encaram.

— Ethan!

— Nós comemos aí, pelo amor de Deus! — Cobrindo os olhos dramaticamente, ele contém o riso ao ouvir seus pais arrumarem as roupas e se aproximarem dele rapidamente.

Eles não devem ter feito muito, pois seus cheiros estão normais e tudo que sentem é animação com a visita. Isso o faz abrir os olhos apenas para notar quatro braços envolvendo-o em ambos os lados.

stop your crying, baby ও l.sOnde histórias criam vida. Descubra agora