(Ethan)
— Muito obrigado, senhor.
— Não é nada. — O taxista aceita o dinheiro que lhe é entregue e tenta tirar o troco correspondente do bolso, mas aperta a mão e os lábios num sorriso fechado.
— Não se preocupe. Fique com o troco.
— Oh — O beta que lhe proporcionou a viagem mais agradável desde a estação de trem fica surpreso. — Agradeço, jovem. Tenha um bom dia.
— Você também. — Sorrindo um pouco mais, ele agradece novamente ao taxista por tirar a mala do porta-malas do carro e este se despede com um aceno de cabeça antes de partir e deixá-lo sozinho em frente à linda casa de fachada branca e telhado peculiar.
Finalmente em casa.
Ele tem que engolir em seco e conter uma risada boba diante do nervosismo causado por aparecer de surpresa onde cresceu e para onde retorna constantemente em busca de um carinho familiar incomparável.
O quanto ele ama sua família é o que o impede de aproveitar cem por cento sua vida independente na universidade.
Desde que partiu para Manchester, há dois anos e meio, para estudar enfermagem, ele tenta visitar os pais e irmãos tanto quanto possível, mas ainda sente muitas vezes que não é suficiente.
A última vez que veio a Holmes Chapel foi no Natal, há dois meses.
Eles comemoraram o aniversário da mãe e o deles, além de se reunirem com toda a família para curtir dias inteiros de festas, filmes e as comidas saborosas que sua mãe sempre adorou preparar.
Deus, ele está com água na boca só de imaginar.
Por isso não se conteve e não pensou duas vezes antes de conseguir uma passagem de trem há alguns dias, quando terminou os exames do primeiro semestre.
Ele precisava retornar ao seu verdadeiro lar.
Ajeitando melhor o cachecol, devido ao frio que sempre faz em sua cidade todo inverno, ele agarra a mala com força e caminha pelo caminho de cascalho que o leva até a porta principal.
Pensando que o melhor a fazer é surpreendê-los completamente, ele tira as chaves da casa dos pais e enfia na fechadura com a emoção à flor da pele.
Respirando o ar assim que entra, ele sorri ao perceber seus cheiros preferidos do mundo misturados por todo o lugar. Suas bochechas aquecem devido à lareira que se ouve ao longe e algumas risadas adultas amolecem seu coração por completo.
Seus pais estão em casa.
Sem perder tempo, deixa os sapatos, a mala e o casaco no corredor, e não espera tirar completamente o cachecol quando avança impacientemente em direção à cozinha, porque é de lá que vêm as doces vozes que lhe contaram inúmeras histórias de ninar desde que ele se lembra.
— Pai, mãe! Estou…
Antes que possa dizer mais alguma coisa, ele observa da sala e vê sua mãe empoleirado na ilha da cozinha, com seu pai em traje de bombeiro mordiscando sua marca, totalmente perdido nela. Graças a Deus eles estão vestidos, mas ele nem quer pensar em ter entrado minutos depois.
Ele grita de choque e seus pais parecem ter visto um fantasma quando o encaram.
— Ethan!
— Nós comemos aí, pelo amor de Deus! — Cobrindo os olhos dramaticamente, ele contém o riso ao ouvir seus pais arrumarem as roupas e se aproximarem dele rapidamente.
Eles não devem ter feito muito, pois seus cheiros estão normais e tudo que sentem é animação com a visita. Isso o faz abrir os olhos apenas para notar quatro braços envolvendo-o em ambos os lados.
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stop your crying, baby ও l.s
FanfictionLouis faz barulho à noite, gostaria de poder evitar. Harry odeia barulho à noite, gostaria de nunca ter reclamado. Ou, onde Louis é um ômega solteiro com um bebê precioso que não consegue dormir bem porque está doente e Harry é um alfa mal-humorad...