Apocalypse Viral | Bbangsaz

1 - Começo da pandemia

Acordo com o sol batendo fortemente contra o meu rosto, algo está errado. Levanto rapidamente com muita dor de cabeça, e percebo que eu acabei dormindo no chão da sala.

Ontem a noite eu saí para comemorar a vitória do meu time de basquete, e acabei bebendo muito. Tudo está rodando, e a única coisa em que eu consigo focar é no meu celular vibrando no chão, um pouco afastado de mim.

Ao pegá-lo e ligar a tela, percebo algumas mensagens de minha irmã mais velha. Por que ela está me perturbando a essas horas?

"Minji, irei passar alguns dias aí na casa do papai, junto com você. Eu sei que ele não está cuidando bem de você."

"Me responda"

"Poderia me abrir a porta da frente? Está trancado. Eu acabei de chegar."

"Por que está me ignorando? Todas as mensagens estão chegando."

"Abra a porta porra, estou aqui na frente."

Será que ela está lá a muito tempo? Considerando que a última mensagem foi enviada a pouco tempo, acho que não.

Tento levantar, ainda cambaleando um pouco com o efeito da bebida. Me direciono a porta da frente, que já está com a chave na tranca, e destranco a porta. Abro e vejo ela lá, plantada em pé e me olhando brava.

- Você tava fazendo o quê, que você não me respondeu? - Me empurrou e entrou dentro da casa.

- Ei, o quê você tá fazendo aqui? Não é médica? Você devia estar no hospital - Fechei a porta e a encarei.

- Eu peguei férias de alguns dias, aproveitei para ficar com você - Ela começou a cheirar a casa (?) - Espera... Que cheiro é esse? Minji você tava bebendo?!

- Quem liga, eu tenho 19 anos, faço o que eu quero - Dei de ombros e me joguei no sofá.

- É aí que você se engana. Não quero ver você bebendo álcool, ouviu? - Suspirou.

- Tá, tanto faz. - Me aconcheguei no sofá e fechei os olhos, com a intenção de dormir.

A partir daí não lembro de mais nada, caí no sono profundo. Acordei apenas mais tarde, com o pôr do sol. Provavelmente era umas 5:40 da tarde.

Levantei do sofá, e fui em direção a cozinha, já que eu estava com fome e lá tinha um cheiro maravilhoso saíndo do forno.

- Ah, já que você acordou, vai lá na conveniência comprar chocolate. Eu preciso para terminar de fazer a cobertura do bolo.

- Kim Jisoo, você não acha que já me escravizou demais hoje? - Fiz bico.

- Cala boca menina, e vai logo comprar o chocolate - Ela me lançou um olhar mortal, e se lembrou de perguntar alguma coisa - Ah, e o pai, ele não tem hora para chegar?

- Não. As vezes ele demora três dias para voltar para casa - A respondi e logo fui para a loja de conveniência comprar o que ela tinha me pedido.

No caminho até lá, percebo que a rua está meio vazia. Fico até com receio de ser assaltada, por que tudo estava muito deserto.

Cheguei na loja, e fui na sessão de doces pegar o chocolate. Ao meu lado, tinha um cara muito esquisito, todo de preto e capuz, não dava para ver seu rosto. Eu peguei o chocolate, porém por descuido meu, o deixei cair. O mesmo cara esquisito de antes se abaixou rapidamente e o pegou para mim.

Quando ele foi devolver, olhei para dentro de seu capuz, mas não tinha absolutamente nada. Ele me disse algo estranho, como:

- Está chegando.