𝐎𝐒 𝐃𝐑𝐄𝐀𝐃𝐒 𝐃𝐄 𝐅𝐎𝐆𝐎, 𝗷𝗼𝘁𝗮𝗽𝗲̂ 𝗺𝗰.

04.

ㅤㅤㅤACORDO ALGUMAS HORAS DEPOIS, sentindo uma leve carícia nos meus fios de cabelo. Abro meus olhos lentamente e percebo que João Pedro ainda estava abraçando minha cintura, mas agora com um braço só, por estar fazendo cafuné em minha cabeça.

── Acordou, foi? ─ Jotapê sussura para mim com a voz rouca, provavelmente tinha acabado de acordar também.

── Uhum. ─ Murmuro afirmando, enquanto aproveitava o carinho.

Aproveitamos o momento abraçados em silêncio, mas não em um silêncio constrangendor, e sim confortável. Durante esse tempo, começamos a escutar sons de vozes na cozinha, provavelmente algumas pessoas já acordaram.

── O que cê acha da gente ir tomar café? ─ Pergunto para Jotape.

── Pode ser, mas acho que não tem nada pra comer aqui não, sendo sincero. ─ Jotapê me responde e ri depois.

── Eu e a Bia trouxe algumas coisas pra comer agora de café, vamo então? ─ O respondo.

── Nossa, vocês trouxeram uma cesta básica então, escutei que cês trouxe carne, bebida e comida pro almoço, agora até café da manhã? que isso, tão humilde demais, seloco. ─ Jotapê diz rindo.

── Claro, po. Sempre fortalecendo, né. ─ O respondo também rindo.

Por fim nos levantamos por muito custo, já que estavamos com preguiça. Abri a porta e saio do quarto com Jotapê me acompanhando, até a cozinha. Chegamos lá e estavam Barreto, Beatriz, Maria e Guri tomando café e conversando, falamos bom dia para todo mundo e entramos na conversa, nos sentando na mesa. Me sentei no meio de Maria e Jotapê.

Pego duas fatias do pão puma que Beatriz comprou, o requeijão e uma faca. Pego um pouco do requeijão com a faca e espalho pelo pão, em seguida pego duas fatias de presunto e adiciono finalizando meu pão, logo após começo a come-lo. Lili e Magrão entram na cozinha.

── Salve, salve família, bom dia. ─ Magrão diz, meio que dormindo ainda.

── Bom dia rapaziada. ─ Lili fala, mais acordada que Magrão.