As Ladras | Marina

1 - Seis semanas

Mais uma história com nosso casal sendo as protagonistas. Para quem já assistiu o filme, sabe o que acontece e eu só queria dizer que sim, eu vou mudar algumas coisas. Vou adaptar do meu jeitinho. Acho que no primeiro momento é isso.
Boa leitura, aproveitem a história. <33

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Era mais um dia comum na vida de Maya e Carina, mais um roubo a mando da madrinha. A chefe da organização sempre dava as missões mais difíceis para as duas, porque segundo ela, elas eram as melhores no que faziam. E ela realmente estava certa sobre isso. As duas se conheciam há muito tempo e sabiam exatamente o que fazer uma pela outra. Carina havia recrutado Maya e desde então, a loira era sua parceira em todas as missões, ou melhor em todos os roubos. O roubo no qual estavam envolvidas agora, era na Suíça. Estavam roubando uma porção de diamantes, tudo saindo conforme o planejado por elas.

— Ok, Maya. Peguei os diamantes! – Carina fala pelo comunicador com Maya enquanto corre pelo meio das rochas sem uma direção certa na tentativa de encontrar a loira.

— Eu tô aqui te esperando. – A loira respondeu de volta. Estava a alguns metros de distância, deitada no quadriciclo que seria usado para a fuga delas.

— Eu demorei mais do que deveria dentro do cofre. Precisei me esconder de alguns seguranças.– A mulher continuou falando, mas a atenção da loira estava na mensagem que havia acabado de receber. – Mas a gente não tem se preocupar, acho que nenhum deles me viu. Eu espero.

– Droga! Eu não acredito nisso. – Maya exclamou fazendo com que sua parceira parasse bruscamente de correr.

— O que foi? Disparei algum alarme?

— Eu não consigo falar. Eu tô chateada.

— Eu tô em ótimas condições aqui, pode falar. – A italiana colocou as mãos na cintura olhando em volta enquanto esperava a outra falar o que havia acontecido.

— Ela tá terminando comigo por mensagem, Carina. – A loira fala com uma voz de indignação, fazendo Carina revirar os olhos por não acreditar no que estava ouvindo. – Não desliga, ela tá me ligando.

— Eu vou te matar, Maya. – A morena disse antes de ser deixava na linha de espera. Olhando mais uma vez para os lados, resolveu continuar andando pra tentar achar a loira e não ser capturada. – Droga, Maya, eu tô perdida! Me diz pra onde ir antes que me peguem

— Ela pediu pra gente se encontrar e conversar.

— Mas de quem você tá falando?

— A Charlotte. – Maya havia conhecido a mulher a pouco mais de um mês e se permitiu prolongar o caso, que era pra ser de uma noite só.

— Você vai encontrar ela para quê? Para ela te dar o fora pessoalmente? Que diferença faz? De qualquer jeito amanhã você tá comigo, precisamos ir trocar os diamantes com o Sullivan. Manda ela se foder de uma vez.

— Tá bom, espera aí. – Mais uma vez a loira deixou a outra na linha de espera e voltou a falar com Charlotte. Tentou desmarcar, mas acabou marcando de encontrar a mulher depois de entregar os diamantes. – Carina? Você vai me matar.

— Me dá logo as coordenadas! Primeiro eu tenho que te encontrar para depois te matar.

— Bom, é verdade. – A loira pegou o celular mais uma vez para ver onde a outra estava e dar as coordenadas com exatidão. – Trezentos metros. Sudoeste.

— Ok, eu tô indo. – Carina voltou a andar, dessa vez seguindo a direção que a outra havia indicado. Conforme ia andando, percebia que o lugar começava a ser encoberto por uma névoa. – Droga, cadê você Maya?