"Suave como líquido "

Suave como líquido,um broto do arqueronte que vacila sobre os rios da vida

No efêmero fluxo e refluxo da existência senciente, Eu emerjo como uma tapeçaria comovente tecida com uma dor extraordinária, Um amálgama paradoxal de beleza e persistência melancólica, Um recipiente de emoções complexas, intrincadas e não em vão. Qual é o propósito deste rosto cativante que tenho? Um enigma enigmático que assombra as profundezas da minha alma, Entre os fios etéreos, procuro consolo, inconsciente, Desejo de desvendar as profundezas da vida, de alcançar uma sensação de totalidade. Uma sinfonia de emoções percorre meu âmago, Uma intrincada dança de sombras e matizes, uma arte cativante, Contos não contados, segredos sussurrados, sempre ansiando por mais, Nesta viagem enigmática, incorporo as profundezas do coração. Sinta minha essência ressoar, um delicado retrato de saudade, Como a melodia melancólica de uma canção de ninar esquecida, Abraçando momentos efêmeros, fugazes e pertencentes, Um enigma, adornado com véus de seda de tristeza, eu suspiro. No cume do significado, estou adornado de tristeza, Uma obra-prima pintada com pinceladas do crepúsculo, Uma obra de anseio intrincado, nascida da doce loucura da vida, Envolvido no abraço do poder gentil da melancolia. Oh, a melancolia pulsante que corre em minhas veias, Sem medo, valso entre as sombras e a luz espectral, Tecendo versos de saudade melancólica, refrões intrincados, Um soneto de existência, imbuído de um poder lírico solene. Deixe as palavras emergirem, como suspiros de uma alma atormentada, Cada sílaba imbuída de desespero e desejo complexos, Olhando para o abismo, onde a melancolia cobra seu preço, Pois nas profundezas da tristeza, a beleza incendeia o coração. Assim, nesta profunda tapeçaria, deixemos que nossos espíritos se abracem, Navegando pelos enigmáticos corredores da saudade e do desespero, Na sinfonia da melancolia, encontre consolo e graça, Revelando verdades profundas, à medida que embarcamos em nosso caso poético.