CAPÍTULO 1: A PEQUENA ESTRELA

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Quando eu era pequena, eu olhava o céu e sentia que, havia algo para mim. Algo que eu não conseguia explicar. Meu pai sempre estava em viagem e raramente ficava em casa, era ate difícil memorizar o rosto dele, memorizar seu cheiro ou seu sorriso quando me via e dizia " como esta minha princesa?" Ele era um homen de negócios muito ocupado. Já minha mãe, eu não sabia nada dela, não sentia falta dela e nem queria procurá-la, mas ao mesmo tempo tinha uma pequena faisca de curiosidade em saber o que ela estava fazendo da vida ou como estava. Eu passava o dia com as babás que meu pai contratava, até que completei 18 anos e pude me virar por conta própria, eu estava no meu penúltimo ano do ensino medio e logo estaria de ferias. O quarto bimestre estava sendo realmente difícil para mim, ver todos indo bem e ganhando elogios pelas suas redações me fazia me sentir estranha. Claro eu nao era ruim em escrita, se bem que me expresso melhor assim, mas para minha professora, minha redação não era o suficiente. Na sexta feira meu grupo de teatro estava fazendo o cenário para a peça da escola em homenagem as guardiãs estelares, elas eram super heroínas que salvavam o nosso mundo de mosntrons que surgiam do vazio ou de planetas desconhecidos. Mas com o tempo elas sumiram, sua última batalha foi quando lux se sacrificou pelo nosso mundo derrotando a criatura mais difícil e Tenebrososa de todas, Zoe. A cidade fez uma estatua em sua homenagem na praça blossom. Eu era a responsável por organizar o cenário junto com a pequena equipe que não tinha um papel na peça, eu amava atuar e coisas que envolviam a arte mas era muito tímida para me apresentar ao vivo, Gina a minha colega era mais a chefe do que eu pois mandava em todos com mãos de ferro e tinha ótimas ideias com a peça. Viramos amigas pouco tempo e me dava muito bem no grupo de cenário, alguns de nossos atores se mantiam no alto se exibindo para o papel, o que não era o nosso caso.

- Vamos lá pessoal, tomos que terminar essa varinha á tempo- Disse gina com um sorriso enquanto batia palmas

- Sim senhora chefe- Eco disse dando risinhos junto com Norbi, eles eram demais e engraçados. Pela primeira vez me senti confortável em trabalhar em equipe. Logo a porta se abriu e Thamara entrou com seus saltos altos rosa e um penteado extravagante

- Oi gente precisam de ajuda?- disse Thamara

- Se voce quiser, quanto mais ajuda melhor- respondeu Gina com suas mãos cheias de tinta. Thamara balançou a cabeça em concordância e logo ajudou gina a pintar a varinha estelar. Thamara podia parecer legal, mas não me enganava pelo sorriso dela, no começo do ano eramos amigas mas depois ela começou a revelar um lado que você não esperaria, uma pessoa que sempre se vitimizava e se intrometia na vida dos outros, digamos que ela era um exemplo de " diga que você é uma pick-me girl, sem dizer que é pick-me girl." Essa era a verdadeira Thamara. Horas mais tarde terminamos a varinha estelar e chamamos os atores para conferir nosso trabalho, todos ficaram de boca aberta. Thamara chamou a atenção do pessoal dizendo que estava cansada de fazer tantos papeis de pessoas que faltavam, logo os atores confirmaram com " Nossa é verdade a Thamara é 10, ela atua, canta, e faz o cenário" Thamara ficava sorrindo com satisfação de toda atenção nela, mas uma coisa era certa o cenário ela não fazia nada, apenas pintou uma varinha e nada mais. Depois que os atores sairam, Thamara se virou para nos e disse a palavra que talvez destruiria tudo " Tive uma ideia." Não é ruim ouvir ideias de pessoas, isso até aprimorara mais o trabalho, mas no caso de Thamara, suas ideias as vezes eram horríveis. Quando faziamos grupos para trabalhos, Thamara sempre era a lider com suas ideias, mas se algum de nós quisesse dar uma opinião ela não queria escutar, se ela não brilhasse, então brilharia. Eu revirei os os olhos discretamente e todos ouviram suas ideais, todos concordaram e eu tive que ir com a maioria, por que? Não tinha resposta para isso.
Desci para pegar mais tinta na sala de artes e no caminho, esbarrei em alguém derrubando a pessoa no chão enquanto os papeis voavam sobre minha cabeça. Quando ergui a cabeça pedindo desculpas, dei uma boa olhada para os saltos escuros e a longa saia cor de vinho acompanhado de um cinto em formato de estrelas e seu cabelo branco enrolado em um coque

Uma Nova Estrela: Uma fic guardiã estelarOnde histórias criam vida. Descubra agora