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Pov's Jeon Jung-Kook

Olhando nos fundo dos olhos daquele baixinho via pureza e a inocência, apesar dele está corado e de cabeça baixa parecendo não querer muito olhar para a plateia, ou melhor para mim já que seu foco desde a hora que chegou estava direcionada apenas em mim.

Ele estava com vergonha, era explícito isso e eu sentia muito bem, além de parecer está assustando, também não é pra pouco depois do que ele fez. Encarava seus olhos relembrando tudo o que aconteceu.

Um dia atrás: Castelo Infernal.

- Jeon, estive ontem a noite lá na ceda principal da...

- Que barulho é esse? - Perguntei me levantando da poltrona de onde eu estava sentado.

- Deve ser o Namjoon e o Seok, ou brigando ou se comendo pelos cantos. — Yoongi falou enquanto revirava os olhos e sua popular expressão de tédio.

Duvido que seja eles, mas ao mesmo tempo não, já que esses dois tem mais fogo no rabo que cachorros no cio. Escutei um barulho de algo caindo e se quebrando, junto com um grito alto vindo lá da sala. Agora que eu tenho certeza de que não são eles, ainda mais quando os dois apareceram no quarto.

- Jeon, temos visitas. — Seok entra no quarto sorrindo ladino.

- Carnes novas, ou melhor; sangues novos. — Namjoon completou após abraçar a cintura de meu irmão enquanto lhe deu um cheiro no pescoço.

- Baitolas. — Yoongi disse cruzando os braços olhando o casal que mostrou o dedo do meio para ele.

Me concentrei para escutar a conversa daqueles humanos para saber se são espiões enfiltrados aqui em casa para me prejudicar ou até mesmo caça vampiros que querem nos matar.

Minha vida não é fácil, para onde eu vou querem me matar, só por que eu mato humanos, tanto pra caçar, quanto por esporte ou ritos, ver se pode uma coisa dessa?

Provavelmente não era nada disso que eu estava imaginando já que eles estão falando cada merda que dá até dor de cabeça só de ouvir.

Meus ouvidos doem ao escutar um grito fino de bixa, que alguém lá embaixo deu, o que me fez gruni e colocar a mão em meus ouvidos suspirando enfurecido.

- Olha, pelo visto vocês não são as únicas bixas por aqui. — Min debochou sarcástico provocando os dois mais velhos.

Jin extantaneamente pegou seu chinelo que usava neste momento e jogou com força em direção ao mais branco dentre nós, este que foi rápido em correr e desviar do golpe.

- Cê me respeita seu Gasparzinho-encalhado, pelo menos eu sou casado, tenho um homem em que eu posso me saciar e você que não tem nem conversante?

- Toma, bem feito. Essa doeu. — Namjoon rio enquanto Yoongi revira seus olhos mais uma vez, me aproximei da janela para ver quem estava em minha residência vendo três patetas comendo acerolas no quintal.

Meu olhar foi certeiro em um, especificamente um baixinho da bunda grande, sentir um cheio doce o que me fez fungar fundo para sentir mais daquele aroma sutil e tão doce que poderia pegar diabetes se fosse possível caso continua-se inalando daquele aroma açucarado.

Meus olhos brilham em um vermelho ardente, o loirinho provavelmente ao sentir o meu olhar queimar o seu corpo olhou em minha direção rapidamente, dei um passo para trás de imediato me virando para os outros.

- Finalmente... A oferenda de sangue puro. — Sorri ladino com um olhar maligno em minha face.

...

Aquilo estava demorando, minha pele ardia e eu podia ver e sentir que metade daquele povo ali são piores que um demônio, não adiantar entrar em um lugar sagrado se quando sai vira o próprio diabo disfarçado de um ser.

Saí de lá enquanto meus amigos continuaram no local, do bolso da minha calça eu tirei um saquinho de maconha para consumo, peguei a seda no outro bolso, coloquei a maconha e enrolei, lambi para fixar e ficar bem colado, retirei também um esqueiro e acendi levando até a minha boca e dando uma tragada daquelas.

Dou uma tragada puxando bastante para dentro dos meus pulmões, logo solto vagorosamente a fumaça pela boca e inalo pelo nariz.

Após inalar toda a fumaça rapidamente prendo a minha respiração por alguns segundos sentindo a brisa da maconha toma conta do meu corpo, solto a fumaça pelo nariz meu corpo fica leve sinto meus olhos pesar e minha visão ficar lenta, fiz um beck pequeno que em uma tragada acabou.

Joguei o resto fora vendo algumas pessoas saindo. Entrei novamente deixando meus olhos percorrerem por todo lugar em busca do loiro. Vejo o mesmo com um homem este que lhe olhava sério como se estivesse bravo, ele apenas abaixou a cabeça concordando com algo que havia sido falado antes de eu entrar, este homem apontou para uma porta falando bravo agora sim gritando com o mesmo que ainda de cabeça baixa pareceu está chorando.

- Agora, Park! — Ele exclamou em fúria enquanto o menor apenas lhe obedeceu sem falar nada, começando a andar em rumo a ponta, quando ia o seguir sinto alguém segurar em meu braço, quando olho para ver quem era percebo ser meu irmão mais velho.

- Jeon, deu ruim lá na cede, porra. — Seok-Jin transmitia em sua feição seriedade, algo de grave deve está acontecido.

Reveso entre olhar para o loirinho fechando a porta e o meu irmão, suspirando apenas acintindo com a cabeça logo pondo as minhas mãos em meu bolso da frente, caminhando para fora do ambiente sagrado para os humanos.

- O que aconteceu? — Pontuei rouco ainda meio atordoado pela briza do verdinho que acabei de usar.

- Quando chegarmos lá você verá. — Pontua Kim, marido do meu irmão.

- Rum, já vi que vai da merda. — Caminho até o carro preto e entro no banco do motorista vendo que os outro já estavam lá, mas nada tirava da minha mente a imagem daquele loirinho entrando para aquele local, pelo menos já sei aonde ele mora e que daqui pra frente o inferno vira em terra para a vida daquele baixinho da raba grande.

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SANGUINÁRIO | Pjm + Jjk Onde histórias criam vida. Descubra agora