•Inside•

Sangue nas mãos

Fomos para um ponto perto dali que Daryl e Carol encontraram, Daryl levou o soldado da Commonwealth que ainda estava vivo para interrogá-lo, felizmente encontramos o Gabriel e a Rosita ou melhor eles nos encontraram

—eles também levaram a coco—disse Rosita

—vamos encontrá-los—falei

Estávamos reunidos enquanto esperávamos o Daryl terminar de interrogar o homem. Eu já estava sem paciência para esperar até que o Gabriel e eu Daryl voltaram com a informação de que teríamos de seguir um trem que estava indo para um lugar onde provavelmente estaria os outros

—nós vimos esse trem, eles colocaram a Connie nele—disse Carol

—então é melhor a gente ir atrás dela e dos outros—falei

Todos concordaram e seguimos atrás do trem depois de bolar um plano

[....]

Depois de conseguirmos parar o trem entramos e matamos os homens neles, resgatamos a Connie que felizmente estava bem e sequestramos um dos homens. Voltamos para o ponto que estávamos para tentar arrancar informações do mesmo

Me afastei dos outros me sentando em um lugar afastado e a Rosita se sentou ao meu lado

—ele já disse alguma coisa?—perguntei

—nada demais—ela respondeu

—penso que a Pamela tem tudo haver com isso depois do aconteceu com o filho dela, ela pegou os nosso filhos e provavelmente os outros—falei

—o Eugene se entregou ele não vinha com a gente, e tivemos um acordo ela quebrou ele—Rosita disse

Ficamos conversando um pouco antes de escutarmos a voz da Carol e fomos rápido até ela, ela e a Maggie tentavam parar o homem que segurava um ferro nas mãos perto de seu pescoço

—não faço isso—Carol tentava pará-lo

—se eu disser alguma coisa, ele vai vir atrás de mim—disse ele nervoso

O homem fechou os olhos e enterrou o ferro no pescoço do mesmo fazendo seu sangue espirrar longe

—não—falei me aproximando

Rosita segurou na minha mão me fazendo parar pós nada poderia ser feito, sentir meu coração apertar através dele poderíamos conseguir informações melhores sobre o paradeiro das crianças e dos outros

—nos resta apenas o rádio agora—disse Rosita saindo

A noite caiu rápido e a Rosita tentava concertar e ligar o rádio para falar com alguém, eu me sentei afastada de costas para a fogueira que fizeram para nos aquecer, olhava para a floresta escura atenta se não havia zumbis se aproximando

—é melhor ficar mais perto da fogueira—disse Daryl se aproximando e sentando do meu lado

—não estou com muito frio—falei olhando o mesmo

Ele me olhou e colocou uma das mechas do meu cabelo atrás da orelha me fazendo sorrir

—vamos achar as meninas—ele pegou em minha mão

—eu juro que se eles machucarem elas... eu vou matá-los sem dar a chance deles escaparem—falei sentindo meus olhos pesarem

—nada vai acontecer com elas, eu não vou deixar e se tentaram vou morrer—ele me disse

Me aproximei dele colocando minha cabeça sobre seu ombro sentindo vontade de chorar mais me segurei para não demonstrar fraqueza naquele momento

Olhamos juntos para trás quando ouvimos a Rosita falar com alguém, era um homem e depois uma mulher eles davam instruções de onde estavam e como chegar