𝐂𝐚𝐩𝐢𝐭𝐮𝐥𝐨 𝟑 - queda.

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-Mãe, eu vou sair com o Joaquim tá? -Informo para minha mãe vestindo o último par do meu tênis

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-Mãe, eu vou sair com o Joaquim tá? -Informo para minha mãe vestindo o último par do meu tênis. Acabo me desequilibrando e indo direto ao chão, a dor vai de encontro ao meu braço esquerdo já lesionado, e me seguro para não gritar com as pontadas de dor se espalhando por todo o braço.

Com um movimento rápido, tento virar para o outro lado, tirando o peso do meu corpo de cima do braço, mas falho. Não enxergo quase nada, apenas algumas estrelinhas e borrões, mas em questão de segundos sinto a mão macia e suave da minha mãe me erguendo pela cintura, depois me colocando no sofá.

Ouço a voz abafada da minha mãe chamando pelo meu nome, e depois Amy ligando para o pronto socorro.

-Pega, pega. -A mão trêmula da minha avó carrega um copo até mim e coloca uma pílula de remédio na minha boca, acredito que seja para aliviar a dor.

O comprimido desce arranhando por minha garganta e minha respiração fica mais pesada.

O que antes eram borrões, agora uma névoa que cada vez mais ia tomando posse da minha visão, até que tudo ficou completamente preto.



A cada passo que eu dava mais eu sentia meu pé afundar na textura fria e úmida da grama, o sol fazia com que minha pele bronzeada se iluminasse e dessa vida a todo meu corpo, enquanto as ondas do meu cabelo voavam com a brisa gélida fazendo com qu...

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A cada passo que eu dava mais eu sentia meu pé afundar na textura fria e úmida da grama, o sol fazia com que minha pele bronzeada se iluminasse e dessa vida a todo meu corpo, enquanto as ondas do meu cabelo voavam com a brisa gélida fazendo com que eu me sinta viva de novamente. O mundo fica preto de volta.

-Respira, respira. -Sibila uma voz fina desconhecida. Meus olhos se abrem lentamente e minha consciência volta ao meu lugar de origem, merda!, xingo mentalmente por não estar naquele lugar maravilhoso. -Está acordando.

-Ela está com febre por isso falava tanto enquanto estava inconsciente. -Depois que meus olhos tomam vida novamente pude observar melhor a situação.

Aquela brisa vinha na realidade de um abanador, de que eu distingui ser de plástico ou algum outro material mole para que pudesse abanar.

Observo o ambiente e percebo que estou no meu quarto, minha avó segura minha mão direita e está chorando.

Meu querido desejo Onde histórias criam vida. Descubra agora