Capítulo 1: Volta às aulas

100 8 3
                                    

05 de fevereiro

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


05 de fevereiro

Depois de um mês de férias, chegou o primeiro dia de aula do 3º ano do ensino médio.

O ano passado foi repleto de eventos duvidosos: amizades que pensei que durariam para sempre, amores decepcionantes — ou melhor, obsessões que não levaram a lugar algum. Parece que é sempre a mesma história: decepção.

Sinceramente, não acredito em alma gêmea.

Espero que este ano seja diferente e que as coisas não se repitam. Só de imaginar essa possibilidade, fico muito chateada.

Mas o ano passado também teve seu lado bom: tive a sorte de conhecer a Ana Roux, minha melhor amiga, que é como uma irmã para mim.

Eram 10h da manhã, e eu sempre ficava ansiosa para o primeiro dia de aula. A notícia de que eu e Ana estamos na mesma sala novamente aquece meu coração de uma forma especial. Mas, se não caíssemos na mesma sala, eu faria de tudo para mudar para a mesma que a dela.

Eu estava tomando café quando minha mãe me chamou:

                 — Filha, está ansiosa para o primeiro dia de aula? Vai conhecer pessoas novas, uma nova temporada se inicia.

Olhei para a minha mãe, que estava com um sorriso no rosto. Parecia tão animada quanto eu, embora não soubesse o motivo dela, ficava feliz por vê-la assim.

Logo, respondi tirando a xícara da boca:

                    — Sim, mãe, espero que tudo dê certo hoje. A escola é para estudar, e é isso que vou fazer.

                    — Claro, minha filha, mas você não me engana, sei que está ansiosa. — Ela disse isso com um sorriso malicioso.

                    — Tudo bem, estou curiosa para conhecer as pessoas da minha turma e ver se tem algum rapaz interessante. — Confessei.

                  — Tome cuidado, mocinha, com quem você se relaciona. Não quero que se machuque.

                   — Entendi, mãe. Vou tentar não me iludir. Às vezes crio muitas expectativas e acabo me fodendo no final. — Disse isso, arrependendo-me do palavrão que soltei.

                   — Não diga palavrões, moça! — Disse minha mãe, repreendendo-me.

                  — Desculpe, coroa. — Disse isso ao me levantar da cadeira e correr para o meu quarto, rindo.

Através do seu olharOnde histórias criam vida. Descubra agora