Sinopse:
Caroline Ferri, uma adolescente de 17 anos acostumada às decepções e descrente no amor, conhece Maicon Stewart, um vampiro egocêntrico de 120 anos.
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18:20h
Fiquei parada por um tempo, observando os dois conversarem, mas não pude ouvi-los porque minha mente estava em outro lugar, fazendo perguntas que pareciam nunca ter uma resposta.
Minha mãe então me percebeu ali na porta.
— Olha, Maicon, ali está a bela adormecida.
— Olá, Carol. — Maicon disse, olhando profundamente para mim.
Que olhar mortal, porra. Por que ele é assim?
— Oi-oi — gaguejei — O que você quer aqui?
— Não seja mal educada, Carol. Ele ficou preocupado por você ter faltado a aula hoje — disse minha mãe, repreendendo minha arrogância.
— Estou com dor, não deu para eu ir hoje. Aliás, como soube onde eu morava? — perguntei, me aproximando deles.
— Na verdade, foi bem fácil descobrir seu endereço. A cidade é pequena, tudo se sabe aqui — respondeu Maicon, olhando para mim com um sorriso malicioso.
— Bom, vocês querem conversar? Posso me retirar para que fiquem à vontade — minha mãe sugeriu.
— Não será necessário...
Antes que eu terminasse de falar, Maicon me interrompeu.
— Claro, senhora. Se não for incômodo, eu e sua filha podemos conversar na sua varanda — disse Maicon com seu jeito irritantemente elegante.
Minha mãe indicou com a mão e um sorriso que entrássemos e ficássemos na varanda.
— Qualquer coisa, é só me chamarem — disse ela, entrando para dentro de casa.
Assim que ela saiu, eu perguntei a ele deixando a raiva se manifestar.
— O que diabos você está fazendo aqui?
— Como sua mãe disse, fiquei preocupado, ora — ele respondeu, sorrindo.
Ele ali, na minha frente, só pude reparar no quão bonito e alto ele era. Meu Deus, que homem. Seu perfume invadiu minhas narinas, com sua roupa preta e tênis da mesma cor. Seu cabelo estava meio bagunçado, mas ele nunca ficava feio.
Que ódio.
Enquanto eu estava imersa em uma linda fanfic nossa em minha mente por alguns breves segundos, ele se aproximou de mim. Nesse momento, tremi quando ele colocou sua mão em meu pescoço e me empurrou contra a parede.
