A História Dela

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Já estava a noite quando chegamos na minha casa.

Rodolffo - Quero que se sinta em casa. Eu estou muito feliz de você estar aqui.

Eu abracei de frente e nós beijamos.

Eu mostrei a casa pra ela e depois o nosso quarto.

Juliette - Sua casa é muito bonita.

Rodolffo - Obrigada, olha você pode guardar suas roupas aqui, amanhã eu peço para Lucia separar um lugar no closet, pode tomar banho eu vou pedir comida pra gente.

Eu sai e liguei pro Rael.

Rael - Fala cumpadi já voltou?

Rodolffo - Rael eu trouxe ela pra morar comigo.

Rael - Carai Rodolffo vc sempre me surpreendendo. O que aconteceu?

Rodolffo - A Liliana mentiu pra mim dizendo que ela estava namorando com o cara lá e disse pra Ju q estávamos ficando.

Rael - Eu falei pra vc q essa menina tava gostando de você. Mais elas não eram amigas?

Rodolffo - Sim, depois jogou na cara da Ju um monte de coisa da infância delas trenhera. Eu a convidei para vir pra cá, já tinha pedido demissão do hotel e aí aceitou.

Rael - Tá feliz?

Rodolffo - Estou cara eu sei que está tudo indo muito rápido, mais pela primeira vez eu não quero fugir de compromisso eu quero ficar e viver tudo com ela.

Rael - Eu fico feliz em ouvir isso.

Rodolffo - Amanhã passa aqui com a Laís pra elas se conhecerem, a Ju tá muito chateada com essa história toda com a amiga acho que vai ser bom ela conversar com outra mulher.

Rael - Combinado!! Abraço cumpadi!

Rodolffo - Abraço.

Eu pedi pizza e logo depois a Ju desceu

Rodolffo - Tá com fome?

Juliette - Não muita.

Juliette - Você mora nessa casa enorme sozinho?

Rodolffo - Sim  a uns 7 anos mais o menos. Eu gosto é perto do mato, sossegado.

Juliette - sossegado é mesmo  eu tô tão acostumada com barulhos de carro, ônibus bussina que não tem como não perceber kkkkkk.

Rodolffo - Você fica tão bonita sorrindo.

Ela ficou sem graça e agradeceu

Juliette - Rodolffo...

Eu olhei pra ela

Juliette - Eu sei que voce já deve ter ficado com muitas mulheres e viveu experiências loucas, mais eu sinto que estamos indo muito rápido e eu tenho medo disso e do que esperar de tudo...

Eu peguei na mão dela tentando passar segurança.

Rodolffo - Ju vamos no seu ritmo, eu entendi as rações dos seus medos e eu quero q se sinta confortável e segura comigo, quero que vc me diga o que sente e como podemos ir. Tá?

Juliette - Tá.

Terminamos de comer e fomos deitar

Rodolffo - Eu posso ir pra outro quarto se você quiser é só me falar.

Juliette - Não, deita aqui comigo eu não quero ficar sozinha.

Nos demos  ela deitou no meu peito e eu fiquei fazendo carinho no cabelo dela.

Ela ficou um tempinho calada e eu percebi q estava ainda acordada.

Rodolffo - Tá tudo bem? Tá perdida aí nos pensamentos.

Juliette - Tá, tô só te lembrando algumas coisas.

Rodolffo - Quer me contar?

Juliette - São bem tristes é a morte do meu pai.

Rodolffo - Pode me contar.

Juliette - Eu tinha 6 anos me lembro como se fosse hoje. Eu estava na varanda brincando com minhas bonecas e meu pai, sempre que chegava do trabalho sentava em uma cadeira de balanço e ficava ali até minha mãe chamar a gnt pra jantar. Nesse dia um carro parou um homem saiu de dentro e em dois segundos atirou na barriga do meu pai, eu ainda me lembro do barulho que fez e do grito que ele deu. Depois caiu no chão e quando eu olhei para o carro ja estava longe.

Rodolffo - Você era tão novinha pra ter presenciado uma coisa dessas. E sua mãe?

Juliette - Ela correu pra varanda e começou a gritar desesperada, ligou pra polícia e para mãe da Lili depois disso eu não vi mais o meu pai. E minha mãe perdeu o sentido da vida.

Rodolffo - Mais ela chegou a fazer tratamento?

Juliette - Vários mais  nunca mais foi a mesma, ela ainda tentou fazer justiça mais só quem tinha visto o atirador era eu e  não consigo me lembrar características dele por mais que eu tente, depois ela foi se afundando se afundando até perder a vontade de viver foi quando a mãe da Lili a encontrou morta e vários frascos de remédios vazios pelo quarto.

Agora ela me contando eu percebo quão forte foi as falas da Liliana contra ela e pq ela ficou tão magoada.

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