Ele Tá Vivo

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Estou sentado no escritório, não quero discutir com ela então vim respirar.

Toques na porta

Rodolffo - Pode entrar

Juliette - Rodolffo eu não quero brigar com você.

Rodolffo - Nem eu, mais você não me deixa resolver, eu já falei com meu advogado, ele está ciente de tudo, ninguém pode falar o quer e achar q não vai ter consequências depois.

Juliette - E o Ricardo ele não vai deixar a gente em paz, ele tem direitos com esse bebê, ele vai fazer da nossa vida um inferno.

Rodolffo - Ele não vai chegar perto de vcs isso eu te prometo.

Juliette - Você não pode prometer uma coisa dessas, pq não depende de você, eu sei que vc quer proteger a gente, mais lei é lei, ele vai querer esse bebê e vai acabar conseguindo, é por isso que vou entregar pra eles.

Rodolffo - Como vc consegue ser tão fria assim? É seu filho, está dentro de você isso não te amoleze?

Juliette - A vida me ensinou a ser assim!! Pq eu não tive tempo de idealizar a família perfeita como você que teve pai e mãe.

Rodolffo - E esse bebê não tem culpa disso. Eu não tenho culpa disso.

Juliette - Eu sei que não é, é por isso que eu estou indo embora.

Ela fechou a porta e foi embora. Eu pensei em impedir, mais não adianta ela não confia em mim ou meu amor não foi suficiente para que enfrentasse tudo comigo.

Depois de duas horas eu saí do escritório, não queria ver ela saindo, eu poderia pedir pra ficar e eu não tenho esse direito.

Rodolffo - Lúcia ela já foi?

Lúcia - Já

Rodolffo - Não deixou nenhum recado nada?

Lúcia -Não, só se despediu pegou as malas e foi. Não fica assim não, vc fez o que pode.

Eu balancei a cabeça positivamente e fui pro quarto.



Dias depois....

Depois da partida dela eu não a procurei mais, não sei como está e o que fez, isso está me matando por dentro.

Meu celular toca de um número desconhecido.

Rodolffo - Alô

Desconhecido - alô

Respondeu uma voz baixa e fraca

Rodolffo -Quem é?

Desconhecido - Por favor não deixa minha filha na mão daquela menina, ela é igualzinho ao pai, por favor proteja minha filha.

Rodolffo - Quem é?

Desconhecido - Por favor não é justo minha filha pagar por um erro meu. Protege minha Jujubinha eu te imploro.

E desligou. Eu liguei de volta e era de um número público.

Meu Deus será q era o pai da Juliette? Mais ela me disse q ele estava morto e se tiver vivo? Ele disse que eu preciso proteger ela. Alguma coisa está acontecendo eu vou para Paraiba.

Coloquei umas roupas na mala peguei meus documentos e fui.

Bati na porta da casa dela

Juliette - Rodolffo?

Ela estava com aparência de cansada, o rosto pálido, claramente não estava bem.

Ela ia fechar a porta eu segurei.

DOIS CORAÇÕES Onde histórias criam vida. Descubra agora