Planos

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(Ep. Não é Falso)
Notas da autora: assi, resolvi pular alguns eps pq sim. Esse com certeza é o melhor da série. E vai ter bastante enredo, principalmente pq esse é o que apresenta a dra Lim. Enfim, boa leitura!

Primeiro plantão em muito tempo. Estava preparada. Levava minha garrafa de dois litros que com certeza não seria suficiente. Tomo meus remédios e levo uma cartela de cada, já que não sabia quanto tempo ficaria fora de casa. Geralmente são 37 horas de plantão, mas deveria estar preparada, algo poderia acontecer. Eu e Neil saímos de casa.

- O dia tá feio hoje. - olho para o céu, não se via o azul dele. Apenas nuvens cinza escuro tristes, indicando que ia chover - Vai chover com certeza

- Vai mesmo. Tá levando guarda-chuva?

- Sim.

Não falei que ia chover? Dito e feito. Assim que entramos no carro começou uma tempestade do lado de fora. Odeio chuva.

- Você tá quieto. Aconteceu alguma coisa? - Coloco minha mão em sua perna

- Não amor. Só estou cansado - Ele olha para mim e sorri - ontem a noite foi cansativo. Acho que não só pra mim. - e era verdade, eu também estava exausta. Ontem á noite tinha sido intenso. Quando paramos no semáforo começamos a nos beijar

- Não acho que agora seja a melhor hora para reproduzirmos ontem a noite né? - rimos e ele volta a me beijar. Abro os olhos - o semáforo abril Neil - ele para e segue. Até que sentimos uma batida do lado dele. Eu me assusto. Vejo se Neil está bem. Ele havia batido a cabeça que resultou em um pequeno corte. Estava sangrando um pouco mas nada que fosse matá-lo em minutos (talvez em muitas horas se não tivessemos medula óssea) - Você tá bem?

- Estou, não foi nada. - Saimos do carro para ver o estrago

- Meu carroo - Falo triste. - Ainda bem que tem seguro

- Amor vem aqui!

Vou até ele. Ele está na janela do motorista do outro carro. Olho pela janela e nossa! A perna do motorista está muito quebrada, o lado direito de sua barriga sangrando, a cabeça cortada e ele desacordado. O airbag não tinha inflado. Precisávamos socorre-lo

- Me ajuda a tirar ele do carro e vamos tentar conter a hemorragia. - coloco os dedos na artéria para sentir os batimentos - Batimentos fracos. - abrimos a porta do carro e com muito esforço conseguimos tirá-lo de lá. O colocamos deitado no chão. - Chama uma ambulância. O máximo que eu posso fazer é um torniquete pra fazer ele perder o mínimo de sangue possível

- Ele deve ter rompido no mínimo três veias. - Concordo com a cabeça. Faço um torniquete com um pedaço do casaco do motorista - Que pena, bonito casaco - rio

Sinto sua pulsação de novo. Está fraca

- Preciso de massagem aqui

Neil inicia a massagem cardíaca e eu vou ver a situação da cabeça do paciente. Nessa hora a ambulância chega

- Finalmente!

Os paramédicos colocaram o homem na ambulância. Neil foi fazendo massagem cardíaca nele o caminho inteiro, fora as outras duas vezes que precisamos ressucita-lo.

- Inacreditável que ele tenha ficado assim depois daquela batida. Fou muito leve!

- Difícil de acreditar mesmo

- Quer trocar? - Neil concorda com a cabeça e trocamos, vou fazendo massagem cardíaca nele o resto do trajeto. Tinhamos que manter. Se parássemos a frequência baixava e ele podia morrer. - Eu vou direto pra cirurgia. Chama o Glassman pra mim. Faz uma tomografia e vai cuidar da parte burocrática chata do seguro consertar meu carro

The Good Doctor, The history of YnOnde histórias criam vida. Descubra agora