171 | Kelmiro

1/3

Oi pessoal! Sejam bem vindos a minha oneshot! Não é 171 de bandidagem não, tá? É só o número do capítulo em conjunto com uma mente nada criativa como a minha.

Essa estória é sobre a cena de Kelmiro no capítulo 171 de Terra e Paixão (22/11/2023). Eu resolvi dividir em três partes porque ficou extenso e queria que vocês tivessem uma pausa pra dar uma respirada! Apesar disso, é uma fic de uma cena só, embora bastante intensa.

Vale lembrar que é um conteúdo completamente explícito e recomendável somente para maiores de dezoito anos. Por sua conta e risco!

Espero que gostem!

꧁꧂

Depois da aula naquela noite, Kelvin e Ramiro foram até o quartinho do mais novo, onde tudo que passava na cabeça deste era encontrar a roupa perfeita, portanto, por que não levar o Ramiro para o auxiliar na escolha?

Ramiro se deitava confortável na cama macia que lhe era oferecida, enquanto o garoto ia até o seu guarda roupa, abrindo este, segurando duas peças em seus respectivos cabides, oferecendo à visão alheia e colocando-as em frente do próprio corpo.

— O que você acha dessa com essa? Bumm! Fashion!

Em resposta, Ramiro começava a rir de forma -quase- descontrolada e alta, claramente se divertindo como se Kelvin tivesse dito a piada mais engraçada de todas.

— O que é? Ta rindo de que?

— Isso pra mim... essas roupas que 'cê veste aí... sei naum!

A risada do homem era tão cativante que, por mais que Kelvin não gostasse e se mostrasse indignado logo em seguida, era inevitável sorrir e deixar algumas risadas presas na garganta.

— Ah, pera aí, pelo amor de deus. E você que só tem essa? Só conhece essa cor? É? Nunca ouviu falar sobre compras de roupas?

— Mas cê gosta, né? 'Cê gosta das minha ropa apertadinha.

Quanto a isso, Kelvin não pôde negar. Gostava, e gostava muito. Principalmente a forma que o jeans desenhava perfeitamente a bunda de Ramiro, e como a camisa com os primeiros botões sempre abertos chamavam sua atenção. Os músculos aparentes, como se a roupa estivesse em um tamanho menor do que realmente deveria ser.

— É, né, roupa de macho! É isso que cê ia falar? É, roupa de macho!

— Ó, quem fala muito é que tá querendo.

— Ah, pera aí Ramiro. Que tá querendo... eu sei que tem uma coisa que você não faz é reclamar quando eu uso essas roupinha' aqui, e aí eu boto aqui e faz uh! Aqui atrás... aí você olha, desfruta, e não para de olhar, né?

Enquanto isso, Kelvin guardava as roupas no guarda-roupa novamente, puxando a calça pra cima e deixando em evidência a bunda empinada, de forma bem convidativa e nada sutil. Afinal, por que iria se poupar de mostrar o corpo ao outro, já que esse era o tópico principal daquela conversa?

Ramiro, em resposta, se viu perdido no corpo alheio sendo exibido daquela maneira, sem conseguir disfarçar o sorriso sacana nos lábios enquanto o garoto se aproximava da cama.

— Oia, não provoca...

— Num tô fazendo nada...

Enquanto isso, o menor ia se deitando no pé da cama, de bruços apoiado pelos cotovelos, e fazendo questão de deixar o quadril inclinado para trás.

Ramiro, em resposta, com um sorriso cheio de malícia nos lábios e a mão passando pela própria coxa, o observava sem piscar e sem desviar o olhar em momento algum. O garoto em sua frente tinha uma beleza tão específica e uma desenvoltura tão mágica que cada parte dele conseguia contagiá-lo, até mesmo em meros detalhes ou em assuntos cobertos de brincadeiras e provocações.