Capítulo 4

1.1K 78 6
                                    

CAPÍTULO NÃO REVISADO

|CHARLES MONROE|

Acordo com Win deitada nos meus braços. Sinto meu coração bater forte dentro do peito. Seu semblante relaxado me passa tranquilidade. Na maior parte do dia passamos brigando, e confesso que ela sabe como me tirar do sério.

Seus cabelos castanhos estão esparramados sobre o travesseiro. Os olhos âmbar me encantam todas as vezes que se encontram com os meus. Winnie é pequena, seus seios cheios me atraem para um caralho. Talvez eu seja mesmo um tarado, igual ela me chamou em Seattle. Em seus braços, várias tatuagens minimalistas estão presentes.

Seu pai faleceu a dois anos atrás e sua mãe a abandonou quando tinha sete anos de idade. Eu me tornei um grande amigo de seu pai quando nós éramos vizinhos, prometi a ele que cuidaria de Win. Mas esses anos perto dela despertaram um sentimento que não posso aceitar.

Win é médica veterinária, formada em grande porte. Ela ama cavalos desde os três anos de idade. E fico impressionado com a coragem dessa garota de mexer com esses seres que pesam mais de quinhentos quilos.

O que fizemos ontem à noite não deixa a minha cabeça. Sei que apenas a toquei, não transamos, mas é errado. Tenho trinta e oito anos e ela vinte e seis. Prometi ao pai dela que protegeria ela de tudo, e isso inclui a mim mesmo.

Quando ela começou a se tocar do meu lado e gemer meu nome, só para me provocar, eu surtei. Não consegui me conter e tive que toca-la. Todos esses anos vendo ela amadurecendo e se tornando uma mulher adulta e não podendo toca-la quase me deixou maluco.

Win se mexe do meu lado e se esfrega em mim, fazendo com que meus pensamentos se dispersem. Meu pau reage instintivamente, inchando dentro da cueca.

Merda.

Eu pareço um adolescente na puberdade perto dela, ou pior. Não me lembro de ser desse jeito na puberdade. Qualquer toque dela me faz pegar fogo.

Tento sair da cama sem acordá-la e vou ao banheiro. Me olho no espelho e passo água no rosto. Olho para o meu pau inchado e suspiro.

Porra, essa garota ainda vai me arrumar muita encrenca.

Não vou bater uma pensando nela. Não posso fazer isso. Não posso aceitar a derrota.

Saio do banheiro e volto para a cama, encontrando Win acordada já sentada na cama. Meus olhos rapidamente vão parar em seu corpo coberto pelo baby-doll preto.

Cacete... ela fica perfeita de preto. Posso anotar essa cor na minha lista de preferidos.

— Bom dia para você também, velho irritante — demoro um pouco para perceber que ela está falando comigo. — Posso ver que é um bom dia dos bons mesmo.

Seus olhos estão presos no volume que marca minha cueca. Seus lábios carnudos estão entreabertos, e posso ver que avalia todo o meu corpo, desde o pé até a cabeça.

— Bom dia, Win — cruzo os braços, tentado manter a postura. Ela me odeia mesmo? Ou é só encenação? Porque o jeito que ela me come com o olhar não se parece nem um pouco com ódio.

Ela morde o lábio inferior de um jeito tão sexy que quase acaba com a minha saúde mental. Sinto meu pau pulsar, desesperado para sair do aperto da cueca e sentir seu interior quente.

Amor ou Distração?(+18)Onde histórias criam vida. Descubra agora