Amor ou Distração?(+18)

Capítulo 15

CAPÍTULO NÃO REVISADO

|CHARLES MONROE|

Finalmente aconteceu.

Estou sonhando, só pode.

Ainda não acredito que nós dois transamos. Depois de cinco anos sem tocar em nenhuma mulher por Win, finalmente a tive.

Mandei as consequências a merda.

O seu cheiro me vicia, o seu toque, o seu sorriso, o seu gosto, o jeito como me provoca. Tudo nela me deixa encantado.

Terminamos o banho e estou esperando-a sentado na minha cama. Win descontou o prazer que estava sentindo nas minhas costas, e estou todo arranhado. Ela foi buscar o kit de primeiro socorros, onde tem pomadas e outras coisas do tipo.

Eu quero mais.

Quero mais dos seus beijos doces, dos seus gemidos, do seu gosto... do seu sorrio, dos seus arranhões.

— Aqui, deixa eu passar essa pomada em você — Win aparece com uma pomada em mãos. — Vira de costas.

Ela manda e eu obedeço.

— Já consegue andar? — brinco. — Acho que peguei muito leve com você.

— Pelo menos não era eu que não estava aguentando ser chupada.

Rio.

— Me dá um desconto, faz cinco anos que não fazia nada — escuto sua risada gostosa.

Seus cabelos estão molhados devido ao banho e está vestida com uma das minhas camisetas. A camisa cobre todo o seu corpo pequeno, e isso me agrada mais do que gostaria. Saber que ela está com o meu cheiro, mesmo depois do banho, aumenta o meu orgulho. Seu pescoço está com manchas vermelhas que eu deixei, ela não reparou ainda, mas assim que ver vai me matar.

— Desculpa por isso — murmura, passando a pomada nas minhas costas e ombros.

— Não quero que se desculpe.

Suas mãos param de passar a pomada por alguns segundos e logo volta com os cuidados.

— Me diz — uma pausa. — Por que ficou cinco anos sem sexo?

Merda.

Como dizer a ela que esses anos todos sem relar em uma mulher, era por conta dela? Que eu sou apaixonado por ela a anos, e que estava esperando por ela? Todos esses anos me contentando apenas com a minha mão e minha imaginação, imaginando-a em todas as posições possíveis.

— Foi uma aposta besta que fiz com Leo — minto.

Não é hora de dizer a verdade, isso pode assustá-la. Fora essa situação nossa, por eu ser mais velho. Talvez eu tenha mandado essa situação pelos ares depois de termos transado.

— Uhum — murmura. — Então quer dizer que você perdeu.

— Pois é... — digo.

Ficamos em silêncio, ouvindo nossas respirações.

— Prontinho — diz, se levantando.