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Quando acordei da anestesia, demorei a acostumar com o ambiente do quarto, tava com a boca seca, morrendo de sede, me mexi na cama e vi Hardin sentado na poltrona do lado.

Hardin: Oi meu amor, tudo bem?
Liz: Oi be, estou com muita sede quero água.
Hardin: Vou chamar a enfermeira e volto com a água tá.

Concordei com a cabeça e ele saiu do quarto, não demorou muito voltou com a enfermeira, e minha água, ela me examinou, disse que teria alta ainda hoje depois do soro acabar e eu conseguir usar o banheiro por conta da anestesia.

[...]

Finalmente estava em casa, Hardin ficou comigo, estava bem chateada com toda a situação do Bill, porra quantas garotas eram?
Meu celular não parava de tocar,era o bill, alguns números que eu não conhecia, nossa tava uma loucura, precisava pensar.

Levantei do sofá e fui pro meu quarto direto pro meu closet, olhei minhas roupas de látex, escolhi um vestido vermelho e uma bota preta, deixei em cima da minha cama e só ouvi o Hardin falando com alguém no telefone.

Por volta de 21:00 começamos a nos arrumar, hoje eu iria só pra ver, o cheiro do clube me ajudava a pensar bastante, estranho né, poise.

Hardin estava me esperando na sala, peguei minha bolsa e logo saímos de casa, fiquei sabendo que a frente do prédio está cheio de repórter querendo saber de alguma coisa

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Hardin estava me esperando na sala, peguei minha bolsa e logo saímos de casa, fiquei sabendo que a frente do prédio está cheio de repórter querendo saber de alguma coisa. Ainda bem que o insulfilme do carro não deixava ninguém ver dentro do carro e ninguém conhecia meu carro também. Ponto pra mim.

[....]

Assim que chegamos no clube, cumprimentei algumas pessoas e fui em direção ao calabouço, esse parte era mais pra sadomasoquismo, Hardin tinha ido ver as outras partes, e em me sentei no sofá, e só fiquei observando.

O cheiro do couro era bem presente e marcante, os barulhos de tapas, alguns gritos eram ouvidos, palavras de segurança eram ditas em alto e bom tom, ou seja chegou no seu limite mais extremo.

Saimon estava no meio da sala fazendo uma mumificação de papel filme, no canto esquerdo a área dos fumantes, tinha um homem e uma mulher sendo feitos de cinzeiros, e do lado direito tinha uma jaula com algumas pessoas dentro enquanto seus donos estavam do lado de fora da jaula os humilhando.

Chamei um dos garçom com o dedo e logo ele veio até mim, sempre de cabeça baixa.
Pedi uma água com gás, gelo e limão, e um drink Sex on the beach.

Assim que ele saiu, me levantei e fui até os escravos que estavam em fileira e peguei um rapaz o levando comigo pra minha mesa, assim que me sentei o rapaz se ajoelhou na minha frente, coloquei minha mão em seus cabelos, fazendo carinho, logo desci minha mão pelo seu rosto deslizando as pontas do meus dedo, segurei seu queixo e levantei sua cabeça, fazendo ele olhar pra mim.

Dei um sorriso, o rapaz era bem bonito, loiro dos olhos claros, algumas tatuagens pelo corpo, continuei fazendo carinho no rapaz.

Liz:Como é seu nome?
Léo: Me chamo Léo senhora.
Liz: Muito bem Léo, essa noite você está sobre meus comandos tá? Acho que você já me conhece.
Léo: Com todo respeito senhora, te conheço sim, e estou a sua disposição pra tudo.
Liz: Muito bem Léo, hoje vou querer apenas massagem nos meus ombros e nas pernas tá.

Léo logo se levantou e ficou no sofá atrás de mim, fazendo massagem nos meus ombros, logo meu drink chegou também.
Me perdi em pensamentos, não estava prestando atenção em nada a minha volta somente nos meus pensamentos e na massagem que estava muito boa por sinal.

[...]

Quando olhei no relógio já eram quase 04:30 da manhã, estava na hora de ir embora, terminei minha bebida, peguei minha bolsa e logo me levantei, segurei na mão de Léo e fomos saindo do calabouço, a essa hora só o sexo dominava o local, só escutamos gemidos, tapas, barulho dos corpos se batendo, não demorou muito e logo achei o Hardin, chamei ele com o dedo e logo veio.

Liz: Léo anota meu número, tenho planos com você depois.
Léo: Mais isso não é contra as regras senhora?
Liz:Quem dita as regras aqui hoje sou eu. Dei uma piscadinha com o olho, passei meu número e saí com o braço enroscado no braço de Hardin, entramos no carro e fomos em direção ao meu prédio só queria chegar em casa, relaxar na banheira e dormir até não aguentar mais, tinha passado o dia com o celular desligado, não tava afim de falar com ninguém, não demorou muito para chegar em casa, Hardin apenas me deixou e foi embora.

Assim que entrei no hall do prédio um arrepio passou pelo meu corpo, olhei em volta e não tinha ninguém, apertei o passo em direção ao elevador, apertei o número do andar e me virei pro espelho, fiquei me encarando pelo espelho, soltei um suspiro alto.

Assim que a porta do elevador abriu, vi que a luz tanto da minha casa quanto da casa do Bill estavam acesa, suspirei fundo, sai do elevador pisando na pontinha do pé, abri a porta com todo cuidado,assim que entrei e fechei a porta, corri pro meu quarto, e tranquei a porta, não queria ver ninguém hoje, não queria falar, apenas queria ficar quietinha na minha. Entrei no banheiro tirei minha roupa junto com a bota, deixei no canto e logo entrei na banheira, sentindo a água cair na minhas pernas e ir enchendo a banheira, desliguei a luz, coloquei uma música ambiente bem baixinho, encostei minha cabeça no apoio da banheira e relaxei meu corpo, fechei meus olhos, às milhares de vozes gritando na minha cabeça se calaram, e apenas alguns pensamentos calmos se passavam.

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⏰ Última atualização: Jul 11 ⏰

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