Capítulo 01

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| LEE MINHO ›

Acordei com o meu alarme às 6:10 da manhã de segunda-feira, era hora de me levantar e começar a minha rotina monótona de sempre. Antes de me levantar, peguei meu celular que ainda estava conectado no carregador - Sempre coloco ele pra carregar no criado mudo que fica ao lado da minha cama - Desbloqueio o celular com minha digital e mando uma mensagem de bom dia para meu namorado, como sempre faço todos os dias. Depois me levanto ainda com preguiça e vou ao banheiro fazer minha higiene pessoal e tomar um banho morno.
Assim que saio do banheiro, vou procurar uma roupa. Acabo escolhendo uma camiseta branca, meu moletom cinza, calça jeans e meu all star preto. Depois arrumo meu cabelo deixando a franja caída em meus olhos e passo o perfume.

Assim que termino de me arrumar, vou até a cozinha americana do meu apartamento que não era tão grande. Havia apenas um banheiro, um quarto, uma lavanderia, a sala e a cozinha. Apesar de pequeno, é bem confortável, tem uma decoração moderna e o preço do aluguel estava bem em conta. Demorei muito para encontrar esse apartamento.

Algumas das vezes, meu irmão mais velho, Lee Christopher, me ajuda com o aluguel e os alimentos do mês. Ele foi o único que cuidou de mim depois da morte do nosso pai e a ida de nossa madrasta para a Austrália.
Podem achar que Roseanne Park era uma mulher horrível em abandonar duas crianças com a mãe drogada que não tinha nenhuma responsabilidade com a vida. Porém, ela foi incrível com nós dois. Na época, ela tinha um filho de seis anos para cuidar e foi embora para não lembrar do falecido marido. Sei que foi difícil pra ela assim como foi para eu e meu irmão e tenho certeza que até hoje ela ainda o ama. Para ela, Lee Felix sempre será uma lembrança de meu pai. Mas não a culpo por ter ido embora, se eu perdesse a minha pessoa amada, com certeza faria algo muito pior ao invés de fugir para outro país. Rosé foi muito corajosa em fazer uma escolha tão difícil, então eu não guardo mágoas dela, muito pelo contrário. Ainda mantenho o contato com ela e nos falamos com cert frequência por telefone. Ela sempre fala que sente minha falta e pergunta quando eu e Christopher vamos visitá-la novamente.
A última vez que a vi foi no Natal do ano passado, não podíamos ficar por muito tempo, porque Chris não conseguiu uma folga digna de seu antigo emprego.

•••

Ligo o fogão e coloco a água para ferver e poder fazer meu café, assim como todas as manhãs — Depois que você ganha responsabilidades de adulto, também acaba ganhando um vicio enorme em cafeína — Pego dois pães de forma integral e passo apenas manteiga para poder colocar na sanduicheira. Meu dia é muito corrido, então, ter uma alimentação regular e saudável está fora de cogitação. Quando termino de comer, vou direto lavar a louça para não acumular. Posso ser um homem com uma rotina corrida, mas ainda consigo manter a casa organizada. Volto para o meu quarto, pego meu fone bluetooth da cor branca que estava sobre minha escrivaninha e minha mochila que se encontrava ao lado do móvel. Saio do apartamento trancando a porta principal e vou descendo as escadas do simples prédio de cinco andares. Eu moro no terceiro andar, então só costumo pegar o elevador quando tenho muitas compras.

Recentemente, comecei a caminhar até a faculdade, já que não era muito longe e pegar transporte público é bem mais cansativo. Na última vez que peguei um ônibus, um ladrão entrou lá e roubou todo mundo, eu acabei perdendo o celular que tinha comprado umas duas semanas antes do ocorrido. Isso é muito azar para uma pessoa só. Mas graças aos meus amigos, meu irmão e meu namorado, eu ganhei um celular novo. Isso depois deles ficarem me zoando por uma semana inteira.

Apesar da energia elétrica e infantil dos meus amigos, eu gosto da companhia deles — Acho que todo mundo precisa de amigos idiotas como eles. —

•••

Assim que chego na faculdade consigo ver Han Jisung conversando com Ceo Changbin. Na época do ensino médio, meu irmão e eles eram um trio, mas eles acabaram se afastando um pouco, já que Christopher terminou a faculdade primeiro.
Jisung acena para mim assim que me nota. Eu vou em sua direção e selo os sábios dele.

— O que foi isso no seu olho? — Pergunto assim que percebo uma mancha arroxeada. Com certeza ele tentou esconder com alguma coisa.

— Eu disse que ele ia perceber — Changbin sussurra, mas eu ainda consigo ouvi-lo.

— Eu bati a cara na porta do banheiro sem querer! Não queria parecer um ridículo então pedi uma base emprestada para a Chaeryeong. — Posso sentir sua voz trêmula.

— Você tem sido desastrado com muita frequência ultimamente. — Falo ainda desconfiado.

— Ai meu bem, você é muito desconfiado. — Jisung fala revirando os olhos e segurando minha mão — vamos entrar logo. A aula já vai começar.

 A aula já vai começar

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A Razão Pela Qual Eu VivoOnde histórias criam vida. Descubra agora