Capítulo 2

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          No meio da madrugada todas as pessoas do condomínio dormiam, menos uma pessoa. No prédio azul do apartamento 14, em um dos quartos um adolescente está acordado. Debaixo das cobertas solta bufadas de ar quente, suando um pouco. Subindo e descendo uma masturbação leve, enquanto observava fotos de um homem loiro alto, com um corpo belíssimo. Cada foto é um pose diferente, deitado de costas, usando óculos. Eram poucas as fotos que mostravam alguma parte do corpo, privou maioria depois que casou. Mas encontrou uma antiga, em que ele está sentado numa cadeira mordendo o dedo indicador com a camisa desabotoada, mostrando seus bíceps. Foi nessa foto que Kihyun venho, melando a mão com bastante gozo.
          Travou o celular jogando na cama, limpou as mãos e o pênis com lencinhos na cômoda. Limpo, aguardo o membro dentro do pijama e deitou, olhando para o teto sentindo a culpa vir. O dono das fotos é Changkyun, padrasto de Kihyun, marido de Jooheon, seu tio, mas sendo pai de consideração. Desde o casamento, Kihyun vem sentindo desejos, coisa que o fazia sentir uma culpa extrema. Mas, quando a carência batia, não conseguia pensar em outra pessoa para se aliviar. Desde o corpo até o comportamento calmo e elegante atiçava as extremidades de Kihyun. Ombros largos, um peitoral forte, cintura fina, as coxas trabalhadas e a parte mais sexy de Changkyun, sua bunda perfeita. Nunca a viu, mas só pela roupa já dava uma noção de seu formato redondo perfeito.
          O despertador no outro quarto tocou, anunciando ser 4:30 da manhã, o horário em que o casal acorda para ir à academia. Kihyun escondeu a caixa de lencinhos atrás dos travesseiros e pôs o celular na cômoda. Ajeitou a coberta e fechou os olhos. Foi na hora certa. A porta do quarto foi aberta, como de costume, Jooheon verifica se Kihyun está bem. Vendo que o rapaz dormia tranquilo fechou a porta com cuidado. O adolescente suspirou aliviado, foi por pouco. As vezes esquecia que seu tio acordava antes do despertador. O silêncio da madrugada fazia com que os mais baixos dos sons fossem o mais alto. Escutava tudo o que rolava no quarto ao lado. Desde passos até os gemidos de Changkyun, que por sinal, são totalmente diferentes do tom normal de voz. São devassos, mansos e sem timidez. Escutava seus gemidos chamando por Jooheon quase todas as noites.
          Ouviu a porta da frente fechar, levantou da cama indo para a janela, vendo o casal correndo devagar. Os cabelos dourados de Changkyun voando gentilmente com o vento, sorrindo com seus dentes perfeitos. Tão charmoso aos olhos de Kihyun. A camisa colocada, mostrando a definição de seu corpo magnífico. Suspiro em deleite. Seu peito esquenta com tal visão. Mas, esse sentimento parou quando viu ao lado, Jooheon. Também está sorrindo, mostrando suas covinhas fofas. Kihyun deu um beliscão como punição para si mesmo e voltou para cama. Kihyun tem que parar com isso! De forma alguma não acabaria com a felicidade de seu tio. Changkyun o faz muito feliz, tirar essa felicidade seria o mesmo que matá-lo! Tinha que achar um jeito de para sua obsessão.



          A professora não dizia nada com nada para Kihyun. Sentando na primeira cadeira da sala, o garoto luta para manter-se acordado. Quando o sono o tomava, Minhyuk seu melhor amigo o cutucava atrás. Quando o sono volta de novo, o sinal toca, sinalizando o almoço. De modo preguiçoso levanta da cadeira, indo almoçar

          — Deixe eu adivinhar, acordo de novo na madrugada? — perguntou Minhyuk acompanhando o garoto rosado para o refeitório.

          — Já é quarta vez essa semana, Min. Acho que tô doente. — tocou na testa preocupado.

          — Nossa, para alguém que está saindo da puberdade ainda tá a todo vapor. — brincou.

          — Minhyuk! Isso é sério. Tô com medo.

          — Medo de quê?

          — Que isso fique pior!

          — Relaxa. Desde que você não transe com ele, vai ficar tudo bem.

          — Não é sobre isso! Eu quero parar de ter desejos por ele. Isso está atrapalhando minha vida. — confessou.

          Pegaram as bandejas e se sentaram num local mais longe das pessoas. Kihyun engoliu metade da água.

          — Já pensou em arrumar alguém? — sugeriu.

          — Isso vai me ajudar, como? — perguntou de boca aberta.

          — Você tem 17 anos Kihyun. Nunca namorou, ainda não deu seu primeiro beijo ou ganhou um chupão no pescoço. Talvez ter essas experiências vai aquietar seu fogo.

          — Sei não, Minhyuk. Os garotos daqui são tão babacas — sussurrou.

          — Fica tranquilo porque eu conheço alguém legal. Sabe o Hyunwoo? Ele é bi.

          — O capitão do time de futebol? — perguntou surpreso.

          — Sim. Ele tirou meu BV mês passado atrás do ginásio.

          — Não creio! É sério isso?

          — Acredite. Dou mais detalhes para você por mensagem.

          Depois de comerem, tiverem só metade das aulas, os três últimos professores faltaram, liberando a turma de Kihyun mais cedo. Os dois amigos seguiram juntos até o metrô, Kihyun despediu e entrou no trem. Ainda andava um pouco para chegar no condomínio de luxo que vive. Aproveitaria que saiu mais cedo para fazer seu dever de casa e dormir mais cedo, acorda no meio da madrugada não está fazendo bem para o garoto. Sua aparência começava a ter um aspecto de uma pessoa doente. Entro no apartamento, vendo ninguém na sala ou na cozinha. Está muito silencioso. Mas um cheiro estranho intriga Kihyun, o cheiro é refrescante e apimentado. Cuidadosamente, subiu as escadas, está vindo do quarto de casal o cheiro.
          Além do cheiro, sons obscenos se faziam presentes. Kihyun conhece esse som, são os gemidos de Changkyun. Travou ao notar a porta um pouco aberta. Pela sombra, parece que o loiro está cavalgando em Jooheon. Kihyun sabe que deve girar meia volta e entrar em seu quarto, mas em vez disso pôs a bolsa no chão e agachou. Engatinhou sorrateiramente para perto da fresta, seu pau latejou ao ver finalmente o corpo nu de Changkyun. Sua pele brilha por conta do suor. Apoiando uma mão no peito de Jooheon, a outra na coxa servindo de apoio para cavalgar no pau, está indo rápido, respirando de forma afoita. Ficou nos pés e começou a quicar, agora seus gemidos são altos. O pau de Kihyun está doendo de tesão. Changkyun é tão perfeito. Reparou que a bunda mexia como uma gelatina a cada sentada. Dando a última sentada, Changkyun veio forte, gemendo o nome de Jooheon. O estudante também gozou.
          O ambiente ficou escuro de repente, uma tensão cresceu. Changkyun pós seus cabelos dourados para trás, fazendo chifres surgirem. Não só chifres, mas a pele ficou mais pálida e uma cauda cresceu. Chifres em forma de bode, uma cauda grande igual a de um lagarto. Pálido como um morto. E seus olhos totalmente vermelhos, olhando fixamente para outro. Ambos fizeram contato visual. Kihyun ficou espantado, assustado ao ver seu padrasto virar uma criatura estranha. Changkyun, ficou surpreso ao ver o garoto ali, vendo sua verdadeira forma, mas não ficou tenso, ao contrário, sorriu mostrando suas presas.
          Kihyun, em pânico, saiu correndo dali. Entro no quarto trancando a porta. O quarto começou a ficar estranho também, sombras escuras consumiam o quarto aos poucos. Voltou para a porta tentando destrancar apressado, mas não abria. Correu para a janela, mas nem as cortinas abriam. Um formigamento tomou as pernas, as sombras o pegaram, fazendo-o cair no chão. Lágrimas gordas escorreram da face apavorada de Kihyun. Tentou gritar, mas nada saía. A última coisa que viu foi a foto da família no porta retrato, depois só enxergou trevas.

          — Você não deveria ter visto isso, Kihyun. — uma voz grossa distorcida fez presente na mente do garoto.

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⏰ Última atualização: Nov 25, 2023 ⏰

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