Parte 6

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Eu beijo o meu esposo com paixão, entregando-me cada vez mais aos seus sentimentos, aos meus sentimentos que ganham mais clareza e confiança.

-Vamos para o nosso cantinho, darling? - assenti. Sasuke pegou nossas coisas, me ofereceu a mão e quando eu aceitei, partimos para a suíte. A música fica distante, até que a quietude sombria do castelo se torna nossa companheira. Sasuke abriu a porta, me pegou no colo e me carregou até a cama. Maravilhoso, pensei rindo. A porta foi fechada, a bebida guardada e nós estamos a sós.

Ele vem para a cama enquanto eu tiro as botas, as meias e a meia-calça de frio. Também tiro as joias e ele me ajuda. É tão delicado. Eu desfaço o nó da sua gravata, solto os botões do colete e a fivela do cinto, Sasuke desamarrou o meu corpete e foi buscar minha maleta pequena de maquiagem. Eu sei que a gente está com tesão, mas quero ficar confortável e fazer amor. Sasuke tirou sua roupa de noivo inteira e quando eu limpei meu rosto, pude vislumbrar como de fato é o seu corpo.

As cicatrizes do rosto descem pelo lado direito até a perna. Sua coluna está cheia de marcas de incisões, reações aos fármacos e próteses para as vértebras. Mas o que realmente captou a minha atenção é o fato de ele ser daqueles musculosos parrudos, sabe? Que não tem a barriga chapada. Aqueles fortes bem encorpados, bem daddy vibes, um tesão em forma de macho. Ele sorri para mim enquanto passa lenços umedecidos pela pele, provavelmente para tirar o cheiro de sangue.

Tirei meu vestido porque não sou nem doido de estragar essa lembrança caprichosa do meu casamento, coloquei-o no manequim e deixei dentro do closet. Não quero pensar que é uma pessoa me vigiando enquanto dou umas sentadas no meu esposo. Fico só com a camisola de seda quase transparente e sem cueca, completamente confortável com a situação.

Sasuke esticou as mãos para mim, me chamando bem animado. 

Ele nem disfarça que quer me comer, esse safado gostoso.

E eu nem consigo me conter, porque vou logo para o seu colo sentar e sentir a ereção sob a cueca roçar na minha bunda nua.

-Hora de fazer bebês, darling. - eu ri antes de beijá-lo e rebolar como fiz antes, mas agora a sugestão virou intenção.

-Será que… a gente pode passar um tempinho sem filhos?

-O que quer dizer?

-Eu quero passar um tempinho só te curtindo. - penteei uma mechinha. - Só nós dois. Como casal. - Sasuke sorriu ao entender o que quero dizer. Deitou-me e ficou por cima, rebolando contra a minha bunda bem devagar, num ir e vir delicioso. Meus suspiros soam cada vez mais como gemidos.

Ele pega nas minhas gorduras, beija e morde a minha barriga, descendo devagar para as coxas. Eu o vejo sorrir ao afastar as minhas pernas. Pensei que ficaria ofendido por encontrar um pau. Geralmente, caras malucos como Sasuke, tem dificuldade de entender o conceito de transsexualidade, transgeneridade e os afins. Homem é quem tem pau e mulher é quem tem boceta. Padrão tosco. Mas Sasuke meteu um sorriso guloso antes de me virar de quatro e afundar a cara no meio da minha bunda.

Oh Deus, oh Deus, oh Deus…! A língua dele, os lábios, o jeito como enfia… Levo tapas na bunda com certa força e ainda uma mordida na polpa da direita, uma mordida que eu sei que vai deixar marca. Ardeu, mas o sentimento sumiu no segundo que Sasuke continuou metendo a língua na minha bunda, gemendo rouco como um bicho. Eu mal me aguento de quatro. Ele me virou de novo sem aviso e ao ver o meu pau pronto para a briga, chupou os dedos e enfiou com cuidado em mim, bem devagar, ao passo que sua boca engolia meu membro saboreando sem pudor.

Eu liguei o foda-se no máximo, comecei a gemer bem mais alto no ritmo em que levava dedada bem fundo, apertando e torcendo os lençóis. Sasuke lambia-me e chupava, mas ao me ver nesse estado carente de tesão, veio deitar meio por cima, meio de lado para me beijar. Uma mão cuidava de mim embaixo e a outra massageava o meu peito flácido típico de gordo. E puta merda, eu estou sentindo todo o tesão dele na minha coxa e pelo tamanho, amanhã eu acordo assado.

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