#Cap 11

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É... só sei que esse dia na piscina não dá para esquecer, mais um dia que ficará na memória para sempre
Taehyung foi tão bom quanto da primeira vez

Depois de sair de lá tomamos banho e fomos comer

– foi divertido -falei enquanto comia.

– com certeza, mas essa não foi a vez última hein, terão mais vezes -sorri de lado.

– me diz, onde deixou aquele martelo?

– no depósito, por quê?

– nada, só pra saber mesmo

– esquece isso, por favor

– sim, vou esquecer, tomara que não aconteça mais nada de estranho aqui

– não vai acontecer nada

– assim espero

Terminamos de comer e eu fiquei com vontade de tomar sorvete, e por incrível que pareça foi a única coisa que esquecemos de comprar, mas eu estava com tanta vontade que não queria esperar para o outro dia então o tae foi lá comprar

Estava um pouco desconfortável sozinha então liguei as luzes de fora para que não ficasse tão sombrio, pois já era noite

Subi para o meu quarto e resolvi esperar lá até o tae voltar, assim que peguei o celular o mesmo tocou me assustando, era um número desconhecido

– oi gatinha

– quem está falando?

– você saberá que sou eu, estou ansioso para te ver de perto

– por quê você não passa trote para sua vó?

Falei e desliguei na cara dele, porém sabia que aquilo era estranho, uma ligação dessas assim de repente, não sabia o que fazer, estava sozinha então resolvi trancar todas as portas, fechar tudo era minha melhor opção, vai que é ladrão e tenta invadir a casa?

Olhei pela janela do quarto e as luzes ainda estavam acesas, então saí de vagar do quarto e desci olhando todos os locais da casa, trancando as portas, minhas mãos estavam tremendo de medo

E eu só desejava que o Taehyung não demorasse para voltar, mas foi só baixar a guarda por um segundo e ouvi um barulho alto dentro de casa, gritei por causa do susto e fui olhar de onde veio aquele barulho

– q-quem está aí? -falei com a voz falha me tremendo toda.

Eu não tinha nada, e se fosse um ladrão? Se estivesse armado o que eu iria fazer? Peguei uma vassoura que estava alí perto e caminhei em direção ao depósito

Empurrei a porta com a vassoura e entrei de vagar, olhando tudo

– eu perguntei quem está aí

– a casa é um pouco grande, não é?

Ouvi uma voz masculina e imediatamente olhei em direção a estante do depósito

– quem é... Quem é você?! -respiração acelerada.

– calma gatinha, só vim buscar o que me pertence -fala se virando com o mesmo martelo em mãos.

– olha... Eu não peguei isso, é que...

– eu sei, fui eu que esqueci lá, desculpa -ri.

– como assim?

– não é que eu seja louco, mas creio que tenha me visto essa noite, de verdade eu não queria assustar você

– por favor, pode... Ir embora agora? Já que pegou o que queria

– para quê tanta pressa? -se aproxima.

Tudo Culpa Sua ( KTH )Onde histórias criam vida. Descubra agora