night changes // harryelouis

42. Powerless

[N/A] Eu prometi um final digno e eu vou dar a vocês esse final. Eu vi alguns comentários sobre ''smut'' ''sexo'', se vocês realmente leram Night Changes até aqui perceberam que algumas situações sempre acompanharam Harry e Louis, e essas situações sempre vão acompanhá-los.

Eu escrevo um estória que tem um significado e um eixo  que devem ser seguidos, nada aqui é feito do nada e sem um proposito. Tudo em NC foi pensado e escrito para cativar vocês a lerem mais e mais. Quando tiver que ter ação vai ter, quando tiver que ter emoção, vai ter, quando tiver que ser romântico, vai ser... E quando tiver que ter cenas de sexo, vai ter.

Acho que vocês não leem essa fanfic apenas pelo sexo, então vamos para a reta final emocionante dessa estória. 

Entrei pela porta da minha casa, bem, a casa da minha mãe, Lottie havia me mandando uma mensagem três minutos atrás avisando que todas iriam para Dublin visitar minha tia-avó. A mensagem tinha sido enviada ontem, mas como eu desliguei minha rede não havia recebido.

Isso seria sorte?

Não sei, mas algo me diz que Max fez algo para elas irem para Irlanda e não estarem em casa. Afinal ele com toda certeza quer a casa só pra mim... E ele.

Tudo estava normal em relação à casa, alguns moveis novos, outros nem tanto, o mesmo cheiro de casa da mãe, uma bagunça de brinquedos das gêmeas...

''Blame on the night... Don't blame it on me... '

- Que merda é essa?

O som vinha da parte detrás da casa, e estava alto demais. Continuei andando e cheguei a cozinha, onde havia copos azuis e vermelhos, salgadinhos de queijo, e algumas bebidas.

- Mas que mer...

- Bem vindo ao dia que tudo deveria ter começado!

Max!

Max apareceu na porta que dava acesso a parte da piscina. Ele estava sorrindo, suas roupas estavam perfeitamente alinhadas ao seu corpo, seu cabelo penteado para trás, ele estava com um celular na mão e quando percebi ele chegou mais perto de mim e estendeu a mão.

- Prazer, eu sou o Max! – ele sorria.

- Eu sei quem você é...

- Louis, se você quer que isso funcione, coopere. – suspirei fundo e estiquei a minha mão, o cumprimentado.

- Oi Max, eu sou o Louis, bem-vindo a MINHA casa. – fiz questão de falar bem alto e ele percebeu que era minha intenção e assentiu.

- Eu sou amigo da Lottie, ela fala muito de você.

- Minha irmã tem umas amizades estranhas.

- Vamos ali à área da piscina?

- Vamos? – o encarei confuso e ele se virou indo em direção ao local.

Comecei a segui-lo e tudo lá estava igualmente ao dia da festa de tantos anos atrás. Claro que estávamos no inverno, mês mesmo assim, as luzes, o local das bebidas, o local onde estava o som, tudo igual.

- Você é gay Louis? – ele me encerou sorrindo e em entregando um copo.

- Max... – ele me encarou sério e eu respirei fundo – Sim, eu sou, mas minha família não sabe... Então bico fechado.

- Pode deixar, vai ser nosso segredo. – ele piscou para mim e eu senti nojo dele na hora.

Max levantou o copo em sinal de brinde e eu tive que fazer o mesmo e continuar seguindo seu jogo estranho. Eu vou fazer isso para salvar Harry, meus amigos, minha família, eu tenho que fazer isso por eles., então eu comecei a entrar no jogo dele.

Comecei a beber com Max, vários copos já tinham se passado por minhas mãos, eu já estava rindo das piadas idiotas que ele fazia. Várias garrafas de vodka iam se acumulando ao longo do gramado, algumas garrafas de cerveja também. Estávamos agora terminando uma garrafa de tequila.

Se você não sabe como é ficar bêbado eu vou-te falar como é.

Você sente seu corpo mais leve, como se tivesse anestesiado, você sabe o que esta fazendo a maioria das vezes, mas não tem o controle de nada. Seu raciocínio é meio lento, por mais que você saiba o que está fazendo e o que deve fazer. Algumas pessoas ficam excitadas com mais rapidez e outras já não conseguem fazer nada.

Eu fico excitado.

Eu estou beijando Max como se não houvesse amanhã.

Eu não quero beijá-lo.

Mas eu estou fazendo isso e ficando excitado a cada momento.

Eu pensava em Harry, eu pensava em tudo o que vivemos até o momento, cada toque, cada olhar, cada beijo, cada suspiro, cada gemido... Eu pensava, só pensava.

Max estava me levantou e eu entrelacei minhas pernas em sua cintura, ele me carregou até meu quarto e me jogou na cama, minha blusa foi tirada, juntamente com minha calça. Eu sentia os lábios quentes de Max por meu corpo frio, eu sentia tudo.

Eu senti quando ele tirou minha boxer, eu senti quando ele me masturbou, eu senti quando ele levou sua boca ao meu pênis, eu senti quando ele apertou minha bunda e a mordeu em seguida, eu senti, mas minha mente não estava ali, minha mente não estava ali.

Eu estava olhando para o teto, eu encarava o ventilador, aquele ventilador que eu liguei quando fiquei com vergonha de Harry ter falado que eu era o ''irmão gostoso''. Eu tenho tantas memórias nesse quarto, eu as separava em A.H e D.H, antes de Harry e depois de Harry, tudo que eu queria era poder levantar e ir embora dali, mas eu não tinha condições físicas para isso. Apenas encarei a porta e vi que ela estava fechada e trancada.

- Eu vou te experimentar Louis, até que fim! – eu virei meu rosto para ele e o vi sorrindo, seu rosto estava vermelho e suado, ele estava descabelado e nu. Mordi meu lábio e acho que isso foi um sinal para ele continuar o que estava fazendo.

Eu só quero que isso acabe logo.

Eu só quero ter a certeza que todos vão ficar bem, sãos e salvos.

- Me experimente Max...