Estranho

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Taehyung voltou a trabalhar no dia seguinte, mas não parou de pensar naquele estranho, era nítido que ele ficou nervoso com a situação, mas o bombeiro se perguntava o porquê, parecia que foi com ele o ocorrido ou algo do tipo, nunca teve alguém para se preocupar contigo além das pessoas que ele considera família, era novo aquilo para ele.

E ele esperava não encontrar com ele novamente, porque, pensando bem, Taehyung de certo modo foi um pouco rude?! Talvez, mas na hora em que um estranho começa a te dar sermão como se conhecesse a vida toda sua, aquilo o deixava puto. A reação foi aquela e esperava que aquele estranho não levasse para o coração. 

Taehyung também era um pouco aleatório demais, também se pegava pensando bastante no rosto daquele estranho, naquele abdômen, naquela pele, naquela mão em contato com ele e naquele abraço, porque aquele abraço era tão confortável que fez suas barreiras perderem. 

Ele já ganhou muitos abraços ao longo da vida, apesar de não gostar tanto de tal ato, mas naquele abraço, foi como se estivesse em casa, ele se sentiu seguro nele. 

Mas o que diabos você está pensando? Taehyung é um estranho, um estranho que nunca mais você vai ver e estava muito bem com isso. Taehyung saiu de seus pensamentos com seu capitão o chamando. 

Bob, sempre comentará o quanto ele é importante para Taehyung, é como se fosse uma figura paterna, esse homem além de aconselhar, briga, diz que está errado, se importa se os seus está comendo direito, se hidratando, Taehyung sempre o admirou, ele além de um ser um humano incrível, é um excelente bombeiro, é esplêndido, Taehyung sempre teve proposta para outro país, mas a 220 é sua família, ela é foda por quem está nela,220 foi chegado ao topo por nós e exclusivamente por ter Bob Houston como capitão. 

— Está distraído hoje, Tae, tem algo te incomodando? 

E se tem uma coisa que ele também é bom, é decifrar o que a pessoa tem, se está bem, triste, desconfortável, precisando de alguma ajuda, faz parte do quanto ele é um ser humano incrível.

—  Tenho que contar do começo, tem um minuto? 

— Claro, vamos aproveitar que não tem chamado. 

Taehyung se sentia muito confortável em contar o que estava o incomodando, uma hora ele falaria sobre sua recaída, como aconteceu. Bob sabia de tudo que aconteceu na vida de Taehyung, do quanto ele se culpa por muita coisa, do quanto perder uma vida para ele é como se perdesse a própria. 

O bombeiro começou a contar tudo desde o início, até o final, sem deixar detalhes, até dizer que o viu só de toalha, contou depois de um tempo contando tudo, ele suspirou, foi como se contar a alguém que o conhece fosse reconfortante. Bob, principalmente, porque dizia tudo sem medo, tudo o que ele acha. 

— Eu te disse para me contar se fosse demais para você, Tae, eu me importo muito contigo! 

— Eu sei, desculpe Bobpai.

— Você sabe que o que acontece no mundo não é de sua responsabilidade, não carrega o mundo nas suas costas, divide o fardo, mas também, pense bem, tem coisas que não estão no nosso controle e o que aconteceu não estava no seu, não foi sua culpa o que aconteceu. 

 — Obrigada...

— Quando se sentir assim, fale comigo ou alguém que você confie muito, mas não se sufoque com algo que não esteja no seu controle, nem tudo podemos ter o controle, não podemos pegar a culpa que era de outra pessoa, eu tenho certeza que tudo oque você fez foi impossível, não é à toa que está aqui como um dos melhores dos meus bombeiros! 

—  Você é demais, sabia que podia contar contigo, obrigada por sempre estar aqui para mim…

— Bom... Agora, a respeito do seu estranho. 

VHOPE- AMOR EM MEIO A CHAMASOnde histórias criam vida. Descubra agora