𝘼 𝙋𝙧𝙤𝙘𝙪𝙧𝙖 𝙙𝙚 𝙪𝙢 𝙈𝙖𝙛𝙞𝙤𝙨𝙤

Cᴀᴘɪ́ᴛᴜʟᴏ 01

                          SUZI VIERA

                   ♤ANGELA LOPEZ♤

𝙳𝚘𝚒𝚜 𝚖𝚎𝚜𝚎𝚜 𝚍𝚎𝚙𝚘𝚒𝚜

𝟸𝟽 𝚍𝚎 𝙹𝚞𝚕𝚑𝚘
𝙳𝚒𝚊𝚜 𝚊𝚝𝚞𝚊𝚒𝚜...

O dia que eu menos esperava finalmente chegou, já estou prestes a entrar no avião quando meu celular tocar

Lɪɢᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ:

— espero que sobreviva ao ódio dela — Sali diz rindo, provavelmente imaginado o desastre da cena — ela tá nesse endereço que eu te enviei

— obrigada, sei que você pode acabar se ferrado por me ajudar então me desculpa

Consigo ver a Sali revirando os olhos do outro lado da linha

— tranquilo nada que eu não tenha feito de pior, vou precisar desligar mas boa sorte

Eu iria dizer "tchau" mas ela acabar desligar antes

Fᴏʀᴀ ᴅᴏ ᴀʀ ᴀ ʟɪɢᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ*

Passo pelo portão de embarque. Entro no avião procurando o meu assento, olho cada número até ver o 569, por sorte é do lado da janela e pelo visto ninguém vai se senta do meu lado. Coloco o cinto de segurança logo depois da aeromoça da os avisos básicos de segurança

*

Foram sete horas de voo tranquilo, isso por que passei as cinco horas dormindo e o restante lendo, meu coração acelera toda vez que eu penso em voltar pra Espanha

Passo pelo desembarque pegando as minhas duas malas, caminho até a entrada de portas de vidro do aeroporto. Esticou meu braço pra chamar o carro do taxi, por conta do fuso-horário aqui já vai dar 19h

Coloco minhas malas no porta-malas, abro a porta de trás do carro entrando. Informo o endereço ao motorista que logo dá a partida. Já se passaram dois anos e eu não fasso ideia de como vai ser a reação dela, quer dizer duvido muito que ela me receba com os braços abertos

𝙳𝚞𝚊𝚜 𝚑𝚘𝚛𝚊𝚜 𝚍𝚎𝚙𝚘𝚒𝚜...

Desço do carro pegando as minhas malas, pago o motorista. Caminho com cada passo a frente uma pontada forte no meu coração, bato na porta umas três vezes e nada toca a campainha e nada também até
que passos se aproximar, a porta se abrir

— não, não, não. Pode da meia volta e ir embora — ela não esperar pra bater a porta na minha cara

Era de se esperar essa exata reação até por que foram dois anos e ela tem os seus motivos pra me odiar e é totalmente compreensivo

— me escuta por favor — digo colocando o meu pé entre a porta a impedindo de fechar por completo

— tá falando sério ? Depois de dois anos quer que eu te escute, não fode Angela

Ela revira os olhos saindo batendo os pés com um ódio que eu nunca tinha visto antes

— Suzi eu sei que errei, mas por favor você é a única que pode me ajudar

Entro na casa acompanhando seus passos, deixando as malas na entrada da porta. Ela caminha em rumo a sala a nossa frente, com duas poltronas do lado esquerdo uma perto da outra em um tom branco gelado um tapete branco com uma mesa de madeira vintage preta baixa, o chão é um marrom escuro de madeira o sofá do outro lado é do mesmo tecido que as poltronas, um lustre de cristal da um charme ousado na sala, lareira pintada de preto e em cima uma TV de 52 polegadas. Na entrada da casa do lado esquerdo tem uma escada branca com detalhes no corrimão marrom, as janelas pretas são fomê as janelas das laterais da lareira são compridas