𝘼 𝙋𝙧𝙤𝙘𝙪𝙧𝙖 𝙙𝙚 𝙪𝙢 𝙈𝙖𝙛𝙞𝙤𝙨𝙤

ᴄᴀᴘɪ́ᴛᴜʟᴏ 8

                     CLAUSTROFOBIA

                   ♤ANGELA LOPEZ♤

DOIS DIAS DEPOIS:

Apenas três dias pro tão esperado inferno da Angela começa, isso me deixa empolgado. Hoje vamos fazer uma viagem para Itália, devo ter deixado de fora que vamos morar e casar por lá. Estamos indo no meu jatinho particular, deis da hora em que entramos no jatinho ela não trocou nem uma palavra sequer comigo. Suas únicas palavras foram no carro e ela só disse "quero logo que você morra" deixando claro seu ódio por mim. Os meninos também vieram junto com a gente

— então Angela,  ele não te contou o que vai fazer com você ? — Brad provoca serrando seus olhos no decote provocativo da sua roupa

— ele deixou claro que vai me torturar, me cartigar, me fazer repensar sobre a morte e o que mais...ah não posso esquecer que ele falou "você vai conhecer o pior de mim coelhinha" — ela resmungar imitando uma voz grave

— cala a boca Brad — dou um soco no ombro dele antes de voltar pro meu assento — ela vai saber logo, logo

— que história é essa ? — ela pergunta desconfiada — o que ele quis dizer com isso André ?

— nada, se preocupe com o agora coelhinha. Deixar o futuro nas minhas mãos

Ela volto a ler o livro, olho de relance o nome Assombrando Adeline, ela parece bem entretida com a leitura

— o que tem de tão interessante nesse livro ? — questiono intrigado — você não para de sorrir

Ela desvia o olhar pra mim, sem fechar o livro ela responde:

— leia e você saberá, se bem que acho difícil você ler algum livro

As seis horas que passamos todos juntos foram repletas de discussão, jogos de carta, provocações, duas tentativas falhas do Fernando de comer a Angela, Kaique sendo gentil até demais com ela, Giovanni quase matando o Brad por ter trapaceando no baralho

*

Descemos do jatinho, todos entrando no seus carros, Kaique com Giovanni e Fernando com Brad. Entro no banco do motorista enquanto espero um dos meus capangas tirarem a Angela do jatinho, ela resolveu fazer chilique insistindo em não sair, então agora está sendo arrastada

— me solta porra, me põe no chão

Escuto seus gritos histéricos, destravo a porta vendo o capanga colocá-la sentada no banco do passageiro

— precisava disso, que infantil

Ela não diz nada apenas coloca o sinto e vira o rosto pra janela. Ligo o motor, giro a chave passando a marcha dando a partida

— pode colocando um sorriso lindo nesse rosto descarado, se acostume que essa vai ser sua nova realidade por dez longos anos

— vai achando que eu vou deixar barato. Ninguém manda em mim, ninguém André. Eu comando a porra da minha vida e se tá achando que eu vou ficar quietinha enquanto você brinca de sentimentalismo comigo, fique sabendo que eu posso ser bem malvada big boy

Ela não diz mais nada e nem eu, pensando bem é melhor assim. Que nem um de nois troque farpas ou provocações um com o outro, ela me deixa maluco só de olhar. Eu não vou ser piedoso com ela depois do casamento ela tem que ficar ciente que eu serei o monstro que ela tanto queria que eu fosse. Foda-se a vontade que eu tenho de comer ela, Angela não passa de uma puta miserável que vai ter o que merece nas minhas mãos isso é garantido