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Depois daquele episodio com a Nami, não quis me aproximar de Sanji, ainda quero ter certeza dos seus sentimentos.
Lia um livro enquanto bebia um coquetel de frutas, que ironicamente foi ele que fez.
Laranja, melancia e limão. As três frutas parecem ser uma combinação estranha, mas você vai amar o sabor, ainda mais se adicionar o xarope.
Um vento forte fez as folhas do meu livro se espalharem, o pior era que eu não tinha colocado o marcador de página.
Suspiro frustada, volto para a pousada chateada por não acabar de ler meu livro sobre receitas novas.
Não havia ninguém no saguão quando cheguei, então subi para os quartos e entrei no meu. Escolhi uma camisola do Todoroki, já que não iria ler então pelo menos irei dormir.
Tomei um banho rápido, vesti minha camisola e deitei na cama.
Olhei para o teto criando fanfic's em minha cabeça, sou só eu que faço isso antes de dormi?
[...]
Acordei com batidas na porta, o suor pelo meu corpo todo, a baba escorrendo pela minha boca, os cabelos arrepiados, os braços com marca da cama, e o rosto amassado.
As batidas na porta não pararam, meu pé estava enrolado no lençol, quando fui levantar cai de cara no chão.
─ porra... ─ murmuro ─ Já vai, inferno!
Abri a porta quase a quebrando, mas o meu estresse se foi ao ver quem estavava lá.
─ Pois não? ─ digo me recompondo.
─ Senhorita, preciso falar com você ─ diz.
─ Sinto muitíssimo, estou ocupada agora, volte outra hora. ─ passei a mão nos fios de cabelo, contendo o nervosismo.
Fechei a porta na cara dele, na verdade, foi o que pensei. Sanji colocou o pé na porta, e entrou devagarinho.
Me sentei na cama e cruzei os braços, se fosse para confessar algo, ele que começasse.
─ Mizuki ─ sussurou. ─ Olha para mim.
Se ajoelhou na minha frente, e colocou suas mãos quentes e macias sobre minhas pernas.
─ Hm, tô escutando.
Ele puxou meu queixo para olhar em seu rosto, me assustei quando seus lábios já estava nos meus. No começo foi só um selinho, mas depois foi ficando mais intenso, até ele pedir passagem com a língua que logo foi cedida.
─ Seja minha... ─ ronronou. ─ Mesmo que eu não lhe mereça, seu amor é um pecado para mim, seus lábios são uma maldição que foi lançada pelos demônios, e felizmente, eu já estou amaldiçoado.
Então me deixei te fazer minha.
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