Essa história... é um pouco da realidade.
Octavia Annenberg, uma jovem desempregada, que está prestes a ser despejada de sua casa.
Desesperada, sem saber o que fazer, que mesmo depois de tantas tentativas arruinadas de arrumar um emprego , ela se...
"curtem e comentem por favor 💞 isso faz uma grande diferença no meu dia"
"Desde já agradeço pela leitura"
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O domingo passou voando, até porque eu passei o dia inteiro dormindo e recuperando minhas energias.
já era segunda de novo, por um lado estava morrendo de saudades do Lucca, por outro lado, não queria ter que encontrar com o pai dele, ele tinha razão na parte que falou sobre eu precisar do emprego, não podia perder esse emprego, não agora.
Estava terminando de vestir minha roupa pra ir para a faculdade, optei apenas por um cropped preto e uma saia da mesma cor com bolinhas brancas, terminei de me arrumar e sair de casa.
Assim que cheguei na porta da faculdade, avistei Gabriel, um amigo que conheci assim que mudei de turno, ele é bem bonito, negro, alto, um cabelo que sempre ta na régua, ele me vê de longe e sorri, vou em direção a ele lhe dando um abraço assim que me aproximo.
– Bom dia linda - Falou com um sorriso de lado.
– Bom dia - Falei - E ai, pronto para mais uma semana?
– Com certeza, minha meta é não faltar um dia.
– Aí eu já duvido em - rir
– Pode anotar, estou focado - Falou e eu logo cair na gargalhada, depois entramos para sala e encontramos mais dois amigos nossos, a Alisa e o Vitor.
Ficamos conversando até o professor chegar, depois que sair da faculdade fui direto para a mansão, precisava chegar cedo para poder pegar as minhas coisas que deixei no quarto de hóspede.
Pelo fato de ter ido mais cedo, Carlos não estava lá me esperando, então tive que ir a pé e correndo. Cheguei na mansão morrendo, precisei ficar um bom tempo parada do lado de fora para recuperar o fôlego.
Depois que entrei, cumprimentei os funcionários da cozinha e subi para o quarto do Lucca, peguei as minhas coisas que deixei no banheiro, quando saí dei de cara com Paola.
– Octavia, é com você mesmo que quero falar - Falou friamente.
– Pois não? - Perguntei.
– Fiquei sabendo que saiu com o meu marido ontem - Falou tirando o óculos.
– Eu fui apenas a trabalho - Tentei explicar, mas ela não deixou.
– Não pense que me engana, eu vi muito bem você voltando no banco da frente no carro dele - Falou.
– Não, não é nada disso, eu posso explicar
– Não tem o que me explicar, eu vi! Só lhe digo uma coisa, se afasta, do meu, marido - Falou me encarando - Caso contrário as coisas não vão ficar muito boas pro seu lado.
Ela saiu andando pelo corredor e eu fiquei ali, parada, sem entender o que havia acontecido, me recompôs e mais uma vez irei fingir que essa conversa nunca existiu.
