chegada a hora 🥀

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— Se a  visão diante de seus olhos tanto lhe agrada,  choi, aprecie

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— Se a  visão diante de seus olhos tanto lhe agrada,  choi, aprecie.
─os olhos do Park brilhavam numa intensidade maior. 
  — não me incomoda nenhum pouco.
  ─ sorriu, ladino, dedilhando a clavícula suavemente.

O vampiro era inteligente. Por mais Tolo que o pensamento possa aparentar ser, nada escapa de seu radar. Era naturalmente talentoso quando se tratava de telepatia. Era inegável.  Tinha facilidade de ler todos ao seu redor.
Em alguns dos casos, não se manifestava, mas sempre estava ciente de absolutamente tudo que se passava na cabeça de seus servos, principalmente se tratando de seu primeiro. A quem conhecia como ninguém.

San não dissera nada, pegou uma toalha e entregou-a a seu mestre, virando de costas logo em seguida. Preferia mil vezes permanecer de boca fechada, ou acabaria falando o que não deveria. 

Realmente, a visão diante de si era tão estonteante que foi capaz até mesmo de lhe causar sede.   Ou, talvez só estivesse a muito tempo sem beber de um bom sangue.  

Seongwha  logo cobriu seu corpo desnudo, caminhando até a nova e limpa peça de roupa pendurada na cadeira atrás da cortina, e logo vestiu-se.

Eram sempre na cor preta, com detalhes   vermelho escarlate, mas ainda sim, elegantes, fazendo jus a sua postura e personalidade. -embora às vezes grotesca-  Suas calças desenhavam bem sua cintura, moldando seu corpo de modo que ficasse levemente  curvilíneo, e  a camiseta parcialmente passada por debaixo do cós da calça, sempre lhe caia perfeitamente bem.   Isso, quando não opta por vestir um espartilho apertado por cima.  Lembrava-se perfeitamente bem dos tipos de trajes que sua irmã mais velha costumava usar, e em todos eles, o item era indispensável. Quando não eram calças, eram vestidos, sempre vermelhos ou pretos, com sutis decotes entre os seios, que acentuavam a curvatura de seu corpo, e sem exceção, em todos, Espartilhos.
Era linda, assim como sua mãe, mas, preferia não alimentar lembranças do passado e se concentrar 100% na missão que lhe fora dada. Afinal, todos estavam mortos e não passavam disso.  Nem cinzas restaram.

— Traga mingi para mim.   — Seonghwa demandou, num tom firme e diferente do antes usado por ele, enquanto terminava de abotoar devidamente suas vestes, fazendo com que San estranhasse a ordem repentina, e logo esboçasse uma feição confusa no rosto, voltando sua atenção para ele.   

— Estarei à espera na sala principal.  — avisou, e logo se retirou dali. O barulho de seus passos estalados ecoavam alto, e San o acompanhou com o olhar até que ficasse fora de seu campo de visão.   Uma pulga surgiu atrás de sua orelha, e com o cenho franzido, se dirigiu até o porão onde Song permanecia trancado. 

A escadaria escorregadia até lá embaixo era longa  e o caminho escuro. Precisou pegar uma lamparina antes de dirigir-se até o local. Algumas tochas de fogo  cravadas no chão espalhadas ao longo do caminho possibilitaram uma iluminação fraca e precária, mas ainda sim suficiente para que seguisse rumo ao local. Era tudo sempre muito silencioso, isso porque, barulhos altos incomodam e irritam seu mestre.  Apesar disso, as goteiras do teto insistiam em cair, ecoando alto.

Livrai-nos Do Mal,  amém [SEONGJOONG]Onde histórias criam vida. Descubra agora