Se você soubesse o que eu quero fazer com você..

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"Se você soubesse o que eu quero fazer com você.."

Capítulo 3

Ao olhar diretamente nos olhos do alfa lúpus todos poderam perceber que lá não existia somente puro ódio, a imagem que ele queria passar poderia parecer ser esta, porém Kan sabia que não era isto.

Ele não pode querer meu filho, não de novo..

Kan encarava medroso os olhos de Kinn. Ele temia. Kan sabia do que Kinn era capaz pra conseguir o que queria. E sabia também que ele não iria descansar até conseguir o que queria.

ㅡ Oh.. Agora vejo. Vejo o motivo de me odiar tanto. Talvez fosse medo de eu descobrir sobre umas de suas jóias raras. (Kinn disse olhando nos olhos de Porsche ainda.)

ㅡ Do que caralhos você está falando? [Perguntou Porsche e recebeu um olhar impassível de Kinn.]

ㅡ Seu filho é um tanto abusado, Kan.
O alfa-lúpus falava enquanto se aproximava mais do ômega à sua frente. ㅡ O que você acharia se eu cortasse a língua dele? Disse de modo neutro como se ele estivesse falando de qualquer assunto comum o que assustou mais os pais de Porsche.

A mãe de Porsche estava atada. Os guardas temiam o alfa-lúpus que incomodava sua família à séculos. Kan não era o mais poderoso alfa para ir contra um lúpus bruto como Kinn. Assim como seu filho Pichai fez..

""""

ㅡ Pai..Que barulheira é essa? Falou Pichai alto com o pai. O garoto ouvia os gritos da mãe e por isso desceu imediatamente para o saguão onde o pai estava indo.

ㅡ Pichai, filho. Cuide do seu irmão, Porsche. Isto não é nada demais.. Fique no quarto com seu irmão. (O pai puxou de trás de si, o garotinho que estava choroso pela barulheira toda.)

Mesmo Pichai sem entender o que acontecia, puxou Porsche para seus braços e seguiu até o quarto colocando o menino sobre a cama calmamente.

ㅡ Calma, pequenino. Não precisa chorar.. (Limpou as lágrimas de Porsche e abraçou o menino que aos poucos foi se acalmando.)

...

Os sons de rosnados poderiam ser ouvidos à kilômetros de distância. Isso alertou Pichai que agora afagava os cabelos do sonolento menino.

De modo cuidadoso, desenroscou os dedos dos fios do menino e o enrolou com os lençóis macios. Trancou a porta e deixou o quarto sem emitir barulho para não alarmar Porsche.

Pichai desceu as escadas e foi até o armazém de armas de sua família e puxou da caixa prateada uma pistola de cano fino..

Seja qual for a ameaça irá se arrepender de mexer com a minha família.

O garoto apesar de novo tinha conhecimento de armas, e sabia se defender bem. Ele treinava todos os dias com os seguranças da casa. Seu instinto de proteção era enorme.

Desceu as escadarias e foi até o local do barulho. Pichai ficou aterrorizado ao ver sua mãe sendo arrastada pelos os cabelos na porta do salão.

Pichai dominado pelo o ódio mirou a arma na cabeça de um deles que não saberia de onde viria o tiro por ele estar bem escondido entre a barricada improvisada. O homem caiu morto, e Pichai não parou. Atirou, de novo e de novo nos outros dois que cairam duros sem vida.

O sangue escorria pelo salão.. Sua mãe estava chorando aos prantos ainda deitada no chão coberta do sangue do cara morto ao seu lado.

Os poucos homens que estavam ali já se encontraram caídos no chão sem vida. A barra limpa. Pichai saiu do esconderijo e foi em direção a sua pobre mãe, e a ajudou a levantar.

Sequestrado pelo o demônio [KINNPORSCHE]Onde histórias criam vida. Descubra agora