Em um dia onde o sol não brilhava, onde as nuvens e os céus estavam cinzas e tristes uma maldição foi jogada.
Um Príncipe viu-se sem esperanças e sem sua outra metade. Seu coração doía, mas ele sabia que pairava entre estar morto e vivo.
Vivendo uma...
Deem suporte para a fic e leiam as notinhas finais, é importante.
◇●Boa leitura.
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O reino de Tansur sempre foi um reino grandioso e prospero, seu grande castelo se localizava acima de uma alta montanha o que impossibilitava que os inimigos tentassem uma invasão direta. O Rei Jeon Dashin II sempre fez de tudo pelo poder, pela glória e a grandeza, e pensando em expandir ainda mais seu território é que o homem conhecido por não ter muitos sentimentos, arrumou um casamento muito lucrativo para seu filho mais velho, Jeon Jungkook.
Seria só mais um acordo entre Reis, mais uma mera formalidade e ainda acabaria com algo que o Rei julgava extremamente errado e vergonhoso, o envolvimento do seu herdeiro com um dos Duques de sua corte, o Duque Park.
- Pai, eu não posso me casar com ela. Isso não é certo por favor não me obrigue a isso.
O jovem Príncipe implorava aos prantos enquanto se encolhia em um canto, não era a primeria vez que aquela conversa ocorria, mas ele conseguia ver no rosto frio de seu pai que seria a última.
- É Majestade.
O homem fala e deixa um tapa forte no rosto de seu herdeiro.
- Me trate de acordo com o meu posto. Você diz que não pode se casar com aquela bela mulher. E por que não pode? Por essa abonição que você diz ser amor? Não tem lugar para o amor na sua vida Jeon Jungkook, achei que já soubesse disso.
O jovem Príncipe olha para seu pai procurando um resquício de sentimento, mas não acha nada, como sempre.
- Eu o amo pa... Majestade. Juro do fundo de minha alma que não foi minha escolha, não pedi por isso, e sei que ele também não, mas... nós nos amamos. Peço-lhe que não me impessa de viver esse amor. Peço sua clemência Majestade.
Ele se ajoelha a frente de seu pai. O homem por sua vez solta um grunhido desgostoso, pega o filho pelos braços e o ergue de forma brusca.
- Não tens a menor ideia do quanto essas suas palvras repulgnantes me enojam. Meu filho, meu herdeiro se deitando com um homem. Mas como o bom Rei que sou, eu permitirei que esse absurdo continue. Satisfaça seus desejos imundos, use-o, faça dele seu amante se quiser, eu não me importo. Mas você se casa e não tem discussão. Não falo como um pai e sim como um Rei, e pare de chorar, não me envergonhe mais do que já me envergonha com essa sua fraqueza e lágrimas ridículas. Ou se casa, ou o fim daquele Duque maldito chegará mais cedo do que possas imaginar.
O homem fala e sai sem nem dar tempo de uma possível resposta de seu filho, o Príncipe se senta em sua cama agarrando suas pernas enquanto chora, se sentia fraco, coagido e sem forças. Em sua mente passavam mil formas de como poderia viver seu amor, pensava em como tudo seria melhor se ele fosse um simples plebeu e acima de tudo pensava em seu Duque.
