Barcode pov
Passo a maior parte da manhã sentado no sofá encarando minhas malas pensando em como tudo vai mudar agora, afinal não é só um novo emprego, será meio que um estilo de vida. A vida que eu conheço como minha agora pertence a outra pessoa.
Jeff Satur.
Escuto batidas na minha porta e me levanto indo até ela e a abrindo vendo o homem da noite anterior.
— Como vai? não me apresentei devidamente ontem à noite, sou Jimmy. — Ele estende a mão e eu olho para ele sério — nada de aperto de mão? tudo bem — ele entra em meu apartamento e olha em volta — é um apartamento bonito — ele se vira para mim e anda até as malas as pegando, cada uma em uma mão — tranque tudo, te espero lá embaixo. — Ele passa por mim e desce as escadas.
Suspiro e olho meu apartamento uma última vez me despedindo do meu eu que ali vivia e trancando a porta e descendo as escadas dando de cara com Jimmy encostado no carro preto olhando o celular.
— Pode escolher se quer ir na frente ou atrás - ele dá a volta e entra no lugar do motorista e eu olho o carro e abro a porta da frente me sentando ao seu lado. — Eu não sei o seu nome ainda, e vamos trabalhar juntos, não quer me dizer pra ficar mais fácil se eu precisar de procurar? — o olho de canto e coloco o cinto de segurança.
— Barcode — respondo e ele faz uma cara pensativa.
— vou te dar um apelido okay? — antes de eu sequer responder ele volta a falar — não tem direito de não querer o apelido, antes de falar algo, eu sempre dou apelidos para as pessoas — ele sorri — já sei, vou te chamar de barrinha — franzo o cenho — é, combina com você — ele liga o carro e começa a dirigir e eu me mantenho calado enquanto passamos pelas ruas de Bangkok e logo seguimos para um grande complexo onde suponho ser o complexo Satur.
— É bonito — murmuro e Jimmy sorri.
— Todos gostam daqui — ele segue reto e então estaciona o carro e saímos do mesmo em seguida. Fico parado encarando a entrada onde dois seguranças ficavam, um de cada lado da porta e Jimmy dá a volta e pega minhas malas. — Escuta, vou levar suas coisas pro seu quarto e já tem alguém que está te esperando no hall para te apresentar o lugar e te levar até a sala do Saturno — o olho e ele ri — eu disse que sempre dou apelidos para as pessoas. — Ele começa a andar para dentro e eu o sigo parando no hall.
— Ah esse é o novato? — outro cara se aproxima sorrindo para mim.
Ele parece ser legal.
— Esse é o barrinha — olho feio para Jimmy — apresenta o lugar, vou deixar isso no quarto dele — ele sai e eu me viro para o homem a minha frente.
— Sou o Sea — ele se aproxima — não precisa ficar intimidado com o lance da máfia, o lugar é ótimo e eu e o resto das pessoas não somos tão ruins — ele sorri — como se chama? — pergunta.
— Barcode — respondo e ele sorri amigável.
— Posso te chamar de Code? — levanta uma sobrancelha e eu sorrio
— Pode — afirmo — você e ele são bem diferentes. — Falo tentando descontrair.
— é, pode ser isso que nos atrai um para o outro e que nos faz dar tão certo um com o outro — ele sorri fraco — Jimmy tem um bom coração, ele só gosta de implicar com as pessoas. — Sea me abraça de lado — vou te apresentar o lugar — ele diz entusiasmado e eu sorrio.
Acho que seremos bons amigos.
(...)
— E mais a frente, é a ala de quartos, o do Jimmy é ali atrás, o único longe dessa parte. — ele aponta para uma porta atrás de nós — O meu é o primeiro, depois vem o do Nakunta e depois o seu — Sea me explica enquanto aponta para as outras portas.
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𝐓𝐇𝐄 𝐌𝐀𝐅𝐈𝐀 𝐒𝐎𝐍𝐆 ||𝐉𝐄𝐅𝐅𝐂𝐎𝐃𝐄 𝐕𝐄𝐑𝐒𝐈𝐎𝐍||
FanfictionTrabalhar para o diabo ou morrer pelas mãos dele? Eu me fiz essa pergunta dois dias atrás quando aceitei trabalhar para Jeff Satur, atual dono do império Satur, conhecido como um dos herdeiros da Tailândia. Jeff Satur é um criminoso, todos sabem di...