Vastos permanecia calado e pensativo, sentado ao redor de uma fogueira, enquanto os corpos dos soldados eram largados em um único túmulo e os corpos dos indígenas eram cremados. Diversas pessoas choravam suas perdas causadas pelo Reino.
Jaci, envolta por admiradores, crianças, homens e mulheres, ouvia elogios como — Jaci, você é tão linda. — Animada com a recepção, começava a se sentir incrível, esquecendo completamente do objetivo que Vastos lhe havia dado.
— Jaci, obrigado por ajudar a minha filha.
Falou o pai de Jacitara, aproximando-se dela. — N- não foi nada — disse Jaci com um olhar de agradecimento, parecendo mais aliviada do que fez com os outros na cidade da lua, mas isso não estava agradando Vastos.
Ele estava inquieto, visivelmente incomodado não só pelo fato do desvio de destino, mais também pelo nítido alívio que Jaci estava sentindo, ele sabe distinguir bem as sensações das pessoas, aquilo o irritava, no meio de pessoas com medo, e assustadas, ela era a única que se sentia aliviada.
Era três horas da madrugada, ele tinha que chegar ao Reino de LingBing antes das seis da tarde, a cada minuto perdido as chances de resgate diminuam. O pai de Jacitara se aproximou do homem. — Escute rapaz, espero que você não nos cause problemas assim como seus amigos invasores — avisou o homem.
Vastos claramente não era bem-vindo ali, o medo deles estava deixando-os com o pé atrás com ele. Ele apenas continuou calado, alguns indígenas estavam cogitando em prendê-lo.
As canções dos indígenas estavam centralizadas na Jaci, todos agradeciam com melodias de uma bela música chamada "A Ascensão da Lua" uma música que representava o despertar dela.
Vastos... está ficando mais irritado com a Jaci. Ele já se decidiu, e se aproximou de Jaci — Venha conversar a sós comigo. — disse ele, Jaci o respondeu pensativa — ah? O que aconteceu? — após isso ela o seguiu, deixando os outros índios perplexos. Eles então vão até a margem do rio, e lá Vastos começa a dizer tudo o que queria dizer a ela.
— Você não tem vergonha? Como você consegue se sentir aliviada com tal coisa, você abandonou pessoas, agora se sente aliviada como se tivesse feito algo bom pra ajudar elas, você não fez nada e nunca fará, você e apenas uma imbecil mimada e medrosa, de nada adianta, ser bonita e atraente, quando se e uma covarde que foge de tudo, uma hora ou outra todos irão te tacar pedras desejando que você suma.
— Eu nã-
— Calada! Você e uma covarde, isso não vai mudar, você se escora nas pessoas, e depois que tudo vira um caos, você foge como se não fosse nada! Já que você quer tanto cair no abismo, fique aqui, eu vou ir até a cidade, e descer a mão nesses desgraçados, e depois seguir até meu destino. Boa sorte, sua covarde...
— E- Eu não sou... Prefiro ser uma covarde do que um assassino cruel com você! S- s- seu doente psicopata!
O mar, novamente, estava agitado, Lua se tornou crescente, Jaci estava sentindo um turbilhão de emoções, ela não sabia o que fazer. Ela só conseguia ranger os dentes.
Vastos, pegou a lança a Nodachi e seu mapa, e saiu em direção a cidade. Ele então começou sua caminhada até a cidade, ele andou por horas, até que ele finalmente chegou até a Cidade da Lua...
Voltamos até a jaci, ela parece ter finalmente percebido, o quão imbecil ela está sendo. As pessoas estão a admirando, a tratando bem, todos amam ela, em meio aos elogios que ela recebe, a voz de Vastos penetra sua mente, dando a ela uma sensação de impotência e angústia.
Ela sabe, sabe que todos acham que ela pode vencer os invasores. — Eu não posso fazer nada! — exclamou ela em sua própria mente, seu medo e sua fraqueza de não conseguir controlar tais poderes, fazia dela só uma qualquer que se esconde na sombra de alguém.
A Lua estava com perturbações em suas faces, e a maré subia gradualmente. Jaci estava perdida em seus pensamentos, ela se perguntava o porquê dela ser assim, sempre com medo e se sentindo bem por coisas que não fez.
— Jaci — uma mulher apareceu, Jaci olhou para ela com um olhar triste e disse — Você precisa de algo? — a mulher com um sorriso no rosto disse — todos estão na caverna esperando por você, eles estão planejando algo, e querem que você esteja presente. — Jaci apenas se levanta e vai até a caverna, ela sabia que com certeza era algo relacionado aos invasores.
Ao chegar lá, ela se deparou com todos os guerreiros e mulheres na entrada da caverna, ela foi parada pelo Aruã, o pai de Jacitara. — Até quando você vai andar por aí vestida nessa roupas? Ficar perto daquele cara começou a te mudar ou o quê? Coloque os trajes, agora. — Jaci, apenas o obedeceu, e foi colocar suas roupas logo atrás da caverna.
Jacitara, a seguiu — Jaci, desculpe meu pai, ele tá assim desde que minha mãe foi levada pelos invasores, ele nunca foi assim com estrangeiros, tudo mudou no dia em que aquele homem chegou, ele o considerava um amigo e ele nos traiu.. — Jaci se trocava na frente de Jacitara, suas feridas ainda não haviam cicatrizado.
Jacitara a interrogou. — J- Jaci! O que isso, suas costas estão machucadas... Foi aquele homem? Não foi?! — Jaci estava com um olhar deprimido e não respondia ela por nada. — Em, Jaci!? Responda! — indagou Jacitara, com um olhar de choro.
— Esses machucados foram coisas dos invasores, o Vastos não tem nada a ver com isso, ele me ajudou e tratou todos os machucados.
— Aquele homem?
— Ele odeia aqueles homens mais do que a gente, você viu o que ele fez no refúgio, ele nem se quer hesitou em matar todos. Pra ele e tudo uma diversão, ele não e alguém que mataria gente inocente e muito menos fugiria de uma luta, mesmo que impossível vencer, ele não para até morrer, você reparou naqueles olhos agourentos e cansados? Ele e tudo o que todos não querem ser.
— Jaci, você... — esqueça isso, Jacitara, não e algo devemos falar, vamos voltar logo pra caverna. — disse Jaci, ainda com sua tristeza estampada. Ela vai para a caverna, ao chegar lá os guerreiros apresentam um plano para ela. Aruã estavam prestes a contar todo seu plano.
— O plano e o seguinte, todos nós iremos usar a floresta ao nosso favor, iremos nos apoiar nos poderes da Jaci, mesmo que sejamos poucos temos pleno conhecimento sobre essa floresta, como temos a Jaci ao nosso lado iremos sair vitoriosos!
Jaci não estava nada bem, ela está em conflito com seu medo e sua responsabilidade como uma Deusa. Diferente dela, todos gritaram animados e alegres, a ilha estava para se torna um verdadeiro cemitério de corpos. Mesmo com o número de guerreiros sendo insignificante perante aquele exército com armas e mais de 30.000 soldados, eles partiriam em direção à cidade da Lua, as cinco horas da manhã se iniciaria o confronto as cegas.
Vamos agora para outra cena extra, o templo, onde o general inimigo, conhecido como Eustass, O caolho, está se abrigando!
— Ei, soldadinhos de merda, tragam alguma índia pra mim, tô precisando relaxar.
— E- e pra já, general!
— Fala sério, Vangurd, e quanto aos navios encontrados na praia? Sabe quem foi o responsável?
— Senhor, o time de inteligência acredita que tenha sido os nativos desta ilha.
— Entendi, mais uma vez, um monte de lixo querendo lutar.
— Senhor general, a divisão doze enviada junto ao capitão Valcir, foi dizimada pelos fugitivos.
— Então aqueles palermas ainda têm forças para se protegerem? HAHAHAHA Todos vão morrer. Mande mais soldados até la!
— Senhor, a Jaci está lá, e os nativos não foram os responsáveis por dizimar -los. O responsável foi um homem desconhecido!
— E mais algum idiota com nome de algum Deus! Aqui só tem gente otária não esquenta com isso.
Eustass, o General de LingBing, um narcisista, cego de um olho, com íris verdes, cabelos loiros e 1,99 metros de altura, está prestes a entrar em cena.
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Pangényva - LingBing Arc
AcciónEm um mundo governado pela União Mundial da Salvação, uma organização global que exerce controle e opressão sobre nações e povos, Vastos embarca em uma jornada de vingança. Determinado a desafiar a organização e eliminar aqueles que o prejudicaram n...