𝗴𝗲𝗻𝗱𝗲𝗿: parte dois do imagine quatro. 𝗿𝗮𝘁𝗲: ★★★★★ 𝘄𝗼𝗿𝗱𝘀: 1327 ✕ 𝙛𝙚𝙢·𝙧𝙚𝙖𝙙𝙚𝙧 ⇀𝖺𝗏𝗂𝗌𝗈: 𝗀𝖺𝗍𝗂𝗅𝗁𝗈, 𝖽𝖾𝗉𝗋𝖾𝗌𝗌ã𝗈𝖾𝗌𝗎í𝖼𝗂𝖽𝗂𝗈.
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Estou em uma entrevista agora. Sinceramente tenho medo que perguntem sobre a S/N, ainda não estou pronto para falar sobre o assunto.
— Olá Javon! Como você está? – Ele diz apertando minha mão.
— Bem! E você?!
Conduzimos a entrevista normalmente. Estávamos quase acabando e eu realmente pensei que não iríamos tocar no assunto, mas parece que ele tinha outros planos.
— Olhe... Talvez esteja muito cedo pra você tocar no assunto. Mas é o meu trabalho. – Nesse momento eu já sabia sobre o que se tratava. — Como você está se sentindo em relação ao seu último relacionamento com S/N S/s?... – Um silêncio se estala. Abro minha boca mas não sai nada.
— Javon?...
— Sim! Sim... – Olho para trás das câmeras e vejo meu pai encarando o repórter com um olhar mortal. "Isso não vai acabar bem" penso. — Eu ainda não estou 100% para tocar sobre o assunto nas mídias, mas posso dizer que ela me faz muita falta.
— Entendo. Faz para todos nós! – Ele diz como se conhecesse minha garota. — Como foi após você receber a notícia do suicídio dela?.
— Ei! – Meu pai grita, interrompendo a gravação. — Já chega!
— Se acalme Sr. Walton! É apenas o meu trabalho.
— Um trabalho bem desrespeitoso por sinal. Vamos filho. – Ele diz e me guia para fora. O caminho para casa foi silencioso, meu pai sabia como eu estava me sentindo. E ao passar pela casa de S/N, sinto meu olhos encherem d'água.
Quando chegamos em casa, subi diretamente para o meu quarto e troquei de roupa. Liguei mais uma vez para o telefone de S/N para poder ouvir sua voz, mesmo que fosse cair na caixa postal.
FLASHBACK 🚧 Era um dia chuvoso. Assim como no dia em que terminamos e prometi ama-lá até o último segundo de vida. E foi o que eu fiz.
Depois do nosso término, as ameaças e comentários ofensivos sobre a S/N só pioraram. O que fez sua ansiedade e crises de pânico evoluírem para uma depressão.
Era horrível olhar para ela daquela maneira. Eu ainda a amava, mas não havia mais nada possível ao meu alcance. Me sentia culpado todos os dias... Por não conseguir ajudá-la, por não ser sua coluna e suporte.
Até o dia em que recebemos a notícia.
Eu estava no meu quarto, trabalhando. Até que Jayla entra, nervosa e completamente pálida.
