A poesia paradoxal: versos confusos de confusão

Capítulo 1: - Linha da hipócrita, I

A dor é um paradoxo,
um enigma confuso,
um mistério que não podemos resolver.
Não sabemos por que suportamos isso,
nem quando isso vai acabar.
Mas por que, não podemos dizer isso.
A única coisa que podemos ter certeza é que sempre permanecerá.
O nó na minha garganta é carregado por Sísifo.

Quantas palavras devo escolher não dizer antes que elas finalmente se soltem,saindo desordenadamente da minha boca como um bando de crianças em idade escolar no início do recreio?
mas mesmo essa metáfora falha comicamente porque meu chão está cheio de lixo,Calma; respirando o ar do presente.
O guarda-Chuva, minha curiosidade faminta. O fogo, um desejo.

Condicionamento pavloviano clássico.
Sem contexto, sem rima, uma sensação de confusão e caos.
Foi-se a clareza da mente
Foi-se o controle da realidade
Ficamos apenas com a confusão, sem saber de onde vieram ou onde vamos.
Sem saber o que fazer para nos sentirmos melhor,
Sentindo apenas a confusão, a ausência de sentido
A ausência de qualquer lógica, sem sentido algum.

Uma giratória. Girando um por um. Céu caindo,Sete véus sagradas.
Uma corda fina amarrada a uma parede.
Tempo controlado por rodas. Afogamento no sangue caído.
Uma oração escrita com sangue.
Um fio que conecta todos os presentes na cena.
Um relógio que bate quarenta vezes e aumenta o desespero dos presentes.
Eles calam suas respirações,temendo o pior,suas mãos tremem e ardem.
Eles imploram por algum tipo de alívio,mas ele não vai chegar.

Eles percebem agora que não estavam olhando para dentro. Estavam olhando para fora.
E ele, do outro lado, estava olhando para dentro.

Ela foi um tradutor de silêncio.
Escreveram sobre seus olhos
Onde ela tentou apagar
Esfregou com raiva
Esfregou com tristeza
Esfregou com desespero.
Ela não queria amor
Ela queria ser amada
E isso são duas coisas completamente diferentes.
Elas não mudaram ela
Então porque
Ela acha que você
Vai mudá-la?

Ela caminhou sobre você
Observando
Girando
Escrevendo
Rindo.
Ela esperou
Esperou
E esperou novamente.
Esperando por qualquer oportunidade
Qualquer vacilo sobre sua pessoa.

De terceira a primeira
De primeira a segunda
De segunda a quarta.
Eram quatro.
Quatro pessoas.
Quatro elas.
Segredos absurdos
Intimidade
Desgraçados.
Órgãos
Distorcidos
Esquecidos
Olhados por um buraco.

Garota impertinente
Garota desgraçada
Covarde.
Você permitiu
Você deixou
Você enlouqueceu
Você foi covarde
Abandonando sua imoralidade
Por algo que não vai te notar.
Vadia egoísta
Sem graça
Sem nada.
Você é vazia
Vazia como o seu corpo oco.

"-Escrevi um poema confuso sobre o amor não correspondido:
Amar você de todo o coração,
mas ainda assim você escolhe ir embora,
A dor em meu coração é tão dolorosa, como se meu amor não pudesse ser visto.
Você não sabe o quanto dói,
que você quebrou minha alma,
Agora, estou condenado a uma vida inteira,
de amor não correspondido e está frio."

Você escreve é reescreve
Na esperança de concertar
E redimir.
Na esperança de enganá-lo
E dizer que está tudo bem.
Mas ele notou
O medo
A loucura
A ansiedade
Que escorregava sobre elas.
Ele lhe encarou como se soubesse
Oque você fez.
Você olha para ele
E diz que não fez nada
Que elas só precisam de tempo,
Ele acredita
Ou pelo menos,
Você pensa isso.
Mas ele sabe melhor que você.
Elas avisaram ele
Corra
Persiga
Não é seguro
É assustador e doloroso.
Ele não vai estar mais aqui
Para ouvir sua loucura
Sua desgraça
No qual nunca foi avisado.