[Pov MS]
Estamos no mercado, pegamos um carrinho a pouco tempo e meu telefone começa a tocar e eu atendo, É o rio.
–Alô,o que que você quer, tô ocupado…-Digo no telefone.
–Preciso de ajuda para desovar um corpo…-Diz ele quase sussurrando
–O QUE QUEM VOCÊS MATOU DESSA VEZ?-Grito sussurrando.
–Te conto quando chegar aqui! Vem!-Fala o carioca do outro lado da linha.
–Eu não vou! Estou ocupado! Chama o Pará! -Continuo falando baixo.
–Não! O Pará vai encher a porra do meu saco! -Exclama o Rio.
–Cara eu não vou dessa vez! Chama o Pará ou faz sozinho!-Digo e desligo e volto a ajudar o Minas Gerais com as compras.
[Pov RJ]
–Filho ‘duma puta! -Digo sozinho.
Infelizmente só me resta ligar para o Pará, então ligo e ele atende.
–Pará me ajuda a desovar um corpo?-Digo desesperado quando ele atende.
–Tá bom cara só me diz que não é o corpo do São Paulo!-Diz ele um pouco desesperado.
–Não, não é!-Digo.
–Ta aonde? Hospital onde o São Paulo está?-Pergunta ele.
–Sim, na parte de trás na despensa de lixo…-Digo e desligo.
Desligo porque já dei muita informação, o corpo já estava em uma sacola de lixo grande daqueles pretos, as 5:00 tem a primeira checagem, preciso ser rápido, pego os materiais de limpeza, pego na minha mochila minha garrafa de amoníaco, limpa até a alma daquele lugar e com um pano, luvas de limpezas e amoníaco fiz mágica naquele lugar, não sinto nem um remorso, eu não ia deixar levarem ele.
Meu telefone toca, mensagem do Pará, disse que chegou, levando em consideração que eu demorei cerca de 40 minutos mais ou menos pra limpar aquela sujeira.
Pará: Mano cheguei! Tô aqui perto dos lixos.
Começo a pensar como tiro aquele corpo de lá, analiso o local e vejo que tem um basculante bem alto, analiso o corpo dela, é vai passar.
Me sinto seguro já que a janela está fechada e cortinas com blackout, então pego a poltrona de visitante, sem fazer muito barulho arrasto ele até o basculante e subo e chamo atenção do Pará.
–aqui, pega o ela…-Digo passando o corpo pelo basculante.
–O que? Além de matar alguém tinha que ser mulher?-Diz Pará incrédulo.
–Ah… vai tomar um tacacá e me deixa em paz.-Digo brincando e saio da sala dele.
Olho para os lados, não vejo ninguém, ainda está de madrugada, me retiro e vou até onde estava Pará.
–Cara! Pra que você foi fazer isso? Aí papai-Diz o Pará.
–Cala a boca, depois eu explico mané, me ajudar! Só se livra desse corpo! De manhã vai fazer uma visita pro São Paulo que eu te explico tudo!-Digo marcando com ele e ele acena da cabeça e leva o corpo embora em direção a mata.
Sinceramente quero nem saber o que ele vai fazer com corpo, se for fazer o de sempre deve apenas cortar em vários pedaço e os espalhar por quilômetros para não acharem evidências.
Volto para a sala do Sp e me sento na poltrona e relaxo.
[Pov MG]
–Sabia que eu gosto muito de fazer compras de madrugada… Eu sinto que esses atacadões 24h incrível, me sinto com menos vergonha.-Digo empurrando o carrinho ainda não muito cheio.
–Mas por que não esperar pra fazer as compras amanhã de manhã?-Diz o Mato Grosso do Sul ao meu lado.
–Uai não posso viver sem meu ‘dedin de café e meu pão de queijo e aliás o mercado é bem mais quieto e calmo e tipo uma terapia-Digo
–Hum… entendi…-Diz ele sem parecer entender muito.
–Você nunca se sentiu assim?-Pergunto olhando a prateleira cheia de desinfetantes.
–Eu não, sou macho-Diz ele tentando se auto afirmar.
–Uai, eu também sou homem e tenho sentimentos.-Digo dando uma leve risada no final, mas ele parece estar bravo.
–Não entendo essas coisas de sentimentos não…-Diz matinho acabando com a conversa.
–Ta bom… me desculpa.-Digo voltando a dar atenção para as compras.
[Pov RJ]
Ao voltar para o hospital, volto ao meu posto, mas antes decidi dar uma checada e ficar um pouco na poltrona dentro da sala.
Olho para a maca, as máquinas que o mantém vivo, olho para as estrelas lá fora que pareciam se perder em meio às nuvens, parece que vem uma chuva por aí, mas não vai fazer diferença mesmo, vou continuar aqui ao lado dele.Pego meu telefone, sem muito o que fazer, vejo que já são quase 7 da manhã e que passei a madrugada toda cavando um buraco pra aquela baranga, mas tudo bem, pelo menos ela não está mais aqui.
Começo a mexer no Instagram por estar mais calmo e começo a pegar no sono, mas antes que meus olhos se fecharem completamente vejo seu dedo se mexer levemente.
Me assusto e olho para seu rosto, ainda de olhos fechados, mas ele começa a tossir, então me levanto correndo e vou chamar um médico, quando voltamos, ele já estava de olhos abertos…
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Uma "família" fora do normal
RomanceBom, a história vai falar sobre a visão de cada um sobre o convívio em sociedade tanto com os outros países quanto a seus próprios amigos, não vai ter bastantes pontos de vistas diferente! Os personagens são os ocs da nikkiyan e no caso família tá...