capítulo 254

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Histórias paralelas 3.5

"......"

Leonie não conseguia mais ler o diário. As lágrimas que brotavam lentamente roíam diante de seus olhos. Na visão turva, nada pode ser visto. As lágrimas que brotavam e brotavam assim finalmente não aguentaram o peso e escorreram.

"Soluço..."

Leonie, enxugando as lágrimas da manga, guardou apressadamente o diário. Algumas lágrimas já haviam caído no diário, manchando levemente a tinta.

"Pai estúpido...!"

No final, Leonie começou a chorar.

"Ugh! Sob!"

Leonie nunca se sentiu tão estúpida e estúpida como hoje. Roubar e ler este diário, que Ferio deve ter escrito com inúmeros pensamentos, e os preciosos vestígios que deve ter escrito enquanto pensava nisso.

Foi uma tristeza de partir o coração.

'Eu realmente não me arrependo quando fico com raiva de um certo professor de etiqueta ou quando descubro o segredo do meu nascimento.'

Leonie percebeu que havia cometido um erro terrível. Houve momentos em que ele achou a sinceridade do pai muito divertida. Foi a mesma coisa quando ele enganou todos para que visitassem um perseguidor quando ele era jovem.

Outros não tratavam Leonie como uma criança. O fato de as ações e palavras de Leonie parecerem muito antigas desempenha um papel, mas o nome de Voleoti mascara a verdadeira idade da criança.

Porém, assim como Ferio, ele trata Leonie como uma criança que precisa ser protegida, uma criança que precisa ser protegida pelos adultos. E ele cuidou e protegeu Leonie como pensava.

"Pai..."

Leonie sentiu muito pela primeira vez em muito tempo e refletiu sinceramente sobre si mesma.

"Você leu todos eles?"

Leonie de repente se virou para a voz desconhecida que se aproximava sem aviso prévio.

"Como ele pode não ser seu pai?"

Varia ficou ali segurando uma pequena lanterna. Um broche de diamante negro pendia de sua camisola. Foi por esse motivo que Leonie não percebeu a presença de Varia.

"Mãe..."

Leonie enxugou apressadamente o rosto molhado com as costas da mão, olhou em volta, depois moveu as nádegas para o lado e bateu no assento em que estava sentada há pouco.

"Sente-se aqui."

Leonie bufou e disse. Varia, que acabara de dar à luz uma criança de dois meses, não conseguia ficar sentada no frio.

"Eu trouxe um travesseiro."

Felizmente, Varia tinha dois travesseiros grossos nas mãos. Varia os espalhou no chão e Leonie sentou-se. Graças a isso, mãe e filha podem evitar discussões por estarem sentadas no chão frio.

Varia sentou-se e colocou a lanterna que carregava ao lado da luminária de vidro do escritório. Graças a isso, o interior do espaço de trabalho fica mais claro.

"Eh, desde quando você estava aí?"

Leonie bufou e perguntou. O interior do escritório, com a adição de uma vela, estava muito mais claro do que antes, e Varia percebeu que o rosto de Leonie estava vermelho.

'Uma criança é uma criança.'

Varia acha Leonie muito fofa. Além disso, quando fica envergonhado, ele mantém os lábios bem fechados e evita os olhos, assim como Ferio. Era realmente uma relação pai-filha que não podia ser abandonada.

I Became the Male Lead's Adopted Daughter (Parte 3)Onde histórias criam vida. Descubra agora