Oioi gente, aqui é a smurfa (Cloé), e este é o capítulo 2 de O meu único pedido!! Uma boa leitura a todos!!
Bom, antes de eu falar sobre Gisele, eu acho melhor falar um pouco sobre a minha infância. Eu admito que na minha infância, eu não gostava muito do meu pai. Ele era muito estúpido comigo, me batia por qualquer coisa. Eu me lembro de algumas situações não muito agradáveis. Mas eu fui crescendo e me habituando. Depois dos meus 8 anos, eu comecei a gostar um pouco mais dele. Ele e os meus avós, eram ricos e tinham boas condições, eles me enganavam muito com o dinheiro e me atraíam, isso pode parecer bom, mas não é.
Nós costumávamos viajar muito, eu adorava viajar. Uma das nossas viagens mais longas foi até à ilha da madeira. Ela foi uma viagem fantástica, mas poderia ter sido muito melhor, se não tivesse acontecido este incidente...
A viagem estava a correr muito bem, era ano novo. Sérgio tinha saído do hotel em que nós estávamos, para ir se divertir com os seus "amigos" e aproveitar o ano novo a beber com esses Taís"amigos". Eles estavam numa rua sozinha e solitária, na rua, tinha um prédio alto, com uma porta. Eles abriram a porta e falaram para Sérgio.
-"ei, Sérgio. Nós vamos por aqui, vens connosco?"-falou um dos amigos de Sérgio.
-"uh, não. Eu vou apanhar um táxi. Encontramos-nos no bar."-respondeu Sérgio.
Eles entraram no prédio e continuaram o caminho, como eu referi, eles estavam num beco sozinho e vazio. Enquanto Sérgio caminhava para chegar até um local com táxis, apareceu 3 homens, dois deles bem musculados e altos. Os homens traziam duas garrafas grandes de cerveja. Pelo contrário, o outro era baixo e magro. Os três vinham em direção de Sérgio, ele continuou a caminhar. Enquanto sergio caminhava, um deles correu até Sérgio, e o agarrou. Sérgio se assustou, ele não estava à espera que ele o agarrace. Sérgio pensou consigo mesmo
-"eu já vi este magrelo em algum lugar..."
Regressamos no tempo cerca de umas horas, ainda era de dia. O sol da madeira era escaldante, as avenidas eram cheias de turistas a passear. Sérgio estava a passear comigo e com os meus avós, quando apareceu um morador de rua.
-"bom dia, senhor. Você não tem uma moedinha para me dar? Eu estou cheio de sede e fome..."-pediu o morador de rua.
Sérgio olhou com uma cara de nojo, e falou com uma voz arrogante.
-"eu não tenho, vai pedir a outro, que eu não tenho a tua vida."
-"senhor, porfavor. Eu não tenho nada, estou a morrer de sede..."
-"mete te no caralho, pobre de merda."
Sérgio o empurrou e foi embora. Minutos depois, o morador de rua viu Sérgio a gastar o dinheiro em cervejas. Ele não quis deixar assim. Voltando para o presente. Sérgio estava a ser agarrado por um dos homens, enquanto o outro se aproximava, enquanto isso, o morador de rua dava gargalhadas.
-"eu não era um pobre de merda?"-falou o morador de rua, enquanto se ria sem parar. O riso dele era um pouco assustador, ele não parava de olhar para a cara de desespero de Sérgio. Um dos homens acertou com a garrafa de cerveja gelada na barriga de Sérgio, ele gritou de dor enquanto eles se riam. Ele acertou a garrafa mais uma vez em Sérgio. Sérgio atirou o telemóvel para a cara dele e eles acertaram-lhe mais uma vez na perna ao ponto de ele ficar coxo.
-"parem... Parem, por favor!"-gritou Sérgio. Eles o ingnoraram e esmurraram a cara dele. Sérgio estava com a cara cheia de sangue e a sua roupa estava manchada de sangue. Um dos homens pegou na garrafa de cerveja e acertou Sérgio na cara, a cara dele ficou muito magoada e sangrenta. O outro homen lhe acertou mais alguns golpes, enquanto o outro o segurava. O morador de rua estava apenas a observar e a rir do desespero de sergio. Um dos homens tentou acertar Sérgio, mas ele finalmente tomou iniciativa e se defendeu. Ele se protegeu com o seu relógio caríssimo e tentou fugir, ele deixou a carteira com eles e começou a correr. Os bandidos correram atrás dele mas logo pararam. Sérgio foi até o hotel e pediu para chamar a sua mãe, logo, ela entrou em desespero.
-"s-se-SERGIO! meu filho..."-gaguejou graça ao ver o estado de seu filho, Sérgio estava todo ensanguentado.
-"aqueles filhos da puta vão pagar!"- gritou Sérgio enquanto ia até dona Graça. Eles subiram até ao seu quarto. Eu estava deitada na cama, mas quando senti a porta abrir e vi o estado do meu pai, eu entrei em pânico, e corri até ele.
-"p-pai, está tudo bem? Porque tu estás doidoi?"-perguntei eu a ele.
"-não me chateis, Cloé! Não vês que eu não estou bem?"-resmungou Sérgio comigo, enquanto limpava o sangue da cara.
eu fiquei um pouco triste e saí de perto dele, eu me sentei na cama e liguei a televisão do hotel, estava a passar uma musica da Billie Elish, eu me animei devolta e ouvi a musica.
-"baixa a merda dessa música, eu quero dormir!"-gritou Sérgio comigo. Ele estava muito bêbado. Graça deitou Sérgio na cama, a almofada rapidamente se encheu de sangue. Eu apenas observava a situação. Nós acabamos por adormecer, a minha avó, acabou por dormir na mesma cama do que eu.
O dia começou cedo, como qualquer outro lá na madeira, a minha avó me acordou.
"-bom dia, minha linda! Vai te vestir para irmos comer o pequeno almoço do hotel e irmos passear."-falou a minha avó, enquanto me sacudia para eu acordar.
"-certo!"-exclamei eu, mas rapidamente ela fez o sinal para eu me calar (🤫).
"-faz pouco barulho, o teu pai está a dormir."-susurrou a minha avó.
"-desculpa, eu me empolguei demais.."-susurrei devolta. Eu fiz o que ela mandou. Quando eu me terminei de vestir, o meu avô apareceu no quarto e falou para nós irmos comer o pequeno almoço porque ele já estava com fome.
"- eu adoro pequenos almoços de hotéis!! De certeza que este não me vai desiludir!!"-falei eu para eles. Eles sorriram para mim, quando nós estávamos a caminhar para fora do quarto do hotel, eu parei e olhei para eles. (Mn dsclp ai mas eu agora comecei a chorar, a minha vida tá tão merda e agora tou a lembrar me de todos estes momentos. Amo vcs)
"-o papá não vem? Eu queria que ele fosse..."-perguntei eu aos meus avós.
"-ele está de ressaca, não irá acordar tão cedo. E ele precisa de descansar, já sabes o que irá acontecer se o acordarmos.."-respondeu a minha avó. Ela agarrou a minha mão e nos fomos comer o pequeno almoço do hotel, era delicioso. No dia seguinte, o meu pai estava a passar muito mal, culpa dos ferimentos, ele teve de ir para o hospital, contra a sua vontade. Eles ficaram lá o dia todo e no dia seguinte iríamos voltar para o Algarve. Depois de voltarem do hospital, nós fomos para o hotel. Quando amanheceu, nós fomos arrumar as nossas malas para irmos para o aeroporto. Eu lembro que Sérgio brigou comigo, eu quase chorei.
Ele estava a pedir para eu arrumar a almofada dentro do saco, mas eu não estava a conseguir.
"-arruma já essa merda! Não vou dizer outra vez!"-gritou Sérgio comigo.
-"p-pai... Eu não consigo..."-respondi eu.
"-não sejas assim com a miúda!"-gritou Graça com Sérgio.
"-como? Se essa inútil nem uma almofada consegue arrumar! ARRUMA JÁ ISSO! AGORA! eu posso estar aleijado, mas ainda te posso bater!"-gritou Sérgio.
"Não pai! Para, porfavor!!"-pedi eu. Depois de arrumarmos tudo, fomos para o aeroporto, eu me despedi da minha amiga que conheci lá. No aeroporto, o meu pai se desculpou por ter sido Grosso comigo e claro, eu o desculpei... A viagem de regresso foi normal, eu adoro andar de avião, sabiam?? Nós rimos e brincamos durante o regresso.
Dias depois.
O meu pai costumava andar de óculos escuros, para esconder as feridas que tinha nos olhos.
Bom, o capítulo irá se encerrar aqui, muito obrigada por ler!!
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O Meu Único Pedido (História Original E Verídica)
RandomIrás acompanhar a história de Cloé, que passa por vários problemas que o seu pai causou. Alguns anos depois da separação do pai de Cloé e de sua mãe, ele juntou se a uma mulher que logo virou madrasta de Cloé. Depois desse dia, começou a aparecer ma...