capítulo único - (???)

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Matt estava voltando do supermercado, com várias sacolas nas mãos. Ele andava em um ritmo lento, não tão lento para dizer a verdade, não era tão rápido assim. Ele olhava para os lados, admirando a paisagem como sempre, ele gosta de olhar as cores combinado com o ambiente, sentindo o vento passar pelos seus cabelos ruivos, como aquelas cenas de filme, sabe?

Olhando as lojas ao seu redor, vendo algumas se fecharam e outras abertas, afinal, já era 05:37 da Tarde.

Enquanto passava por uma rua estreita notou um amontoado de caixas, algumas jogadas, outras reviradas e algumas intactas. Enquanto olhava para o amontoado de caixa percebeu um choro vindo de dentro delas, decidiu se aproximar mas ao mesmo tempo com medo de que seja uma armadilha;se aproximou com cuidado e abriu a caixa cujo daonde vinha o choro, quando se abriu, se surpreendeu! Encontrou um bebê que aparentemente tinha uns 04 mêses de nascença, enrolando em um paninho bege totalmente sujo!

Matt se assustou com a cena, ficou paralisado enquanto vía a pobre criança chorar, sentiu dó do pequeno, ele o pegou no colo e o analisou para ver senão tinha algum ferimento, tinha alguns arranhões no braço mas nada que comprometesse a vida do menor.

— MEU DEUS! Quem faria uma coisa dessas com uma coisa tão pequenina como essa!? — Matt disse pegando o mesmo nos braços e enrolando no pano já que está frio e ele quer evitar que o mesmo pegue alguma doença.

Saiu caminhando com ele nos braços para casa, tentando acalmar o mesmo com todo cuidado possível. Indo para casa aflito com o acontecimento, pensando o que esse bebê deve ter passado mesmo só com 04 mêses de nascença.

[ ˙•˙ ]

Quando Matt chegou na porta de casa teve que bater com o pé pois suas mãos estavam bem ocupadas com as sacolas e a criança, deu um chute de leve na porta para que Tom escutasse, Matt sabia que Tom estaria na sala essas horas, assistindo algum filme pelo menos. Tom escutou as batidas na porta e logo pegou a chave para abrir, quando abriu a porta olhou para Matt e se surpreendeu.

— O que aconteceu, Matt? Por que está com um bebê nos braços? — perguntou Tom, visivelmente confuso.

— Eu o encontrei em uma caixa na rua, abandonado. Não podia simplesmente deixar lá, Tom. Precisamos cuidar dele. Você pode me ajudar, por favor? — disse Matt, com um misto de preocupação e determinação em sua voz.

Tom assentiu, ainda um pouco perplexo, se aproximou de Matt e pegou as sacolas que estavam em suas mãos e as colocou no balcão e voltou para perto de Matt.

— Matt, por que CASETARALHOS você está com um bebê nos braços?! — Deu um grito desesperado, pensando que Matt tinha roubado a criança de alguém.

— Eu o encontrei em uma caixa, ele estava abandonado! Eu já disse isso para você! — Matt soltou um suspiro enquanto olhava para Tom com um olhar cansando, parecia um pouco sobrecarregado, ele olhou para o bebê e depois olhou para Tom. — Eu preciso ligar para s polícia!

Tom olhou para Matt e pegou a criança nos braços enquanto Matt ia pegar o telefone.

— Espere, Matt. Antes de ligar para a polícia, vamos cuidar desse bebê. Vamos ver se tem alguma identificação nele, algum sinal que indique quem são os pais ou a família dele. Vamos ligar para o hospital também, talvez eles possam nos orientar sobre o que fazer. — sugeriu Tom, com uma expressão preocupada.

Matt concordou com a sugestão de Tom e juntos cuidaram do bebê, verificaram se havia algum tipo de identificação nele, mas não encontraram nada. Então, decidiram ligar para o hospital para buscar orientações sobre como proceder.

Após conversar com um profissional do hospital, eles decidiram levar o bebê para lá, onde ele seria atendido e encaminhado para os cuidados necessários. Enquanto esperavam a chegada da ambulância, Matt e Tom cuidaram e acalmaram o bebê da melhor maneira possível.

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