Uma garota forçada a carregar um fardo que a destrói de dentro para fora. Sem a família ao seu lado, ela é obrigada a viver e aprender a controlar a maldição dentro dela ou será consumida de dentro para fora. Aos poucos ela aprende que a comunidade...
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A neve branca caia do céu nublado, sujando os pedras e as árvores que formavam um caminho até uma pequena cabana de madeira escura. A mulher ruiva segurava a mão de uma pequena garotinha que estava enrolado em um pano branco com pequenas pérolas bordadas dando um visual angelical a sua pequena figura.
A neve caia em sua cabeça misturando com seu cabelo branco. A garotinha de olhos violetas olhou para cima deixando a neve cair em seu rosto inchado. Ela não estava pronta.
— O que te preocupa criança? — a mulher ruiva olhou para garotinha.
— Senhora Kanao. Vai doer muito? — Os olhos lilás brilharam em lágrimas.
A mulher olhou com pena para criança. A mulher pegou a garotinha no colo a deixando abraçar seu corpo com seus bracinhos.
— Sacrifícios são necessários Leana. Mesmo que doa, pense que é para um bem maior — O rosto de Kanao amargou ao aproximar da casa de madeira.
A mulher e a garota foram recebidos por um homem de roupas brancas simples a expressão séria em seu rosto fez que a criança escondesse seu rosto no pescoço da mulher.
— É essa garota? — o homem perguntou.
— Sim — Kanao respondeu receosa.
— Me sigam — o homem entrou mais fundo da casa sendo seguido pela mulher e a garota que olhava ao redor com seus pequenos olhinhos regalados. A menina gravava todos os cantos da cabana, o que mais chamou sua atenção foi as figuras pintadas nas parede.
O homem parou de frente de uma porta antes de abrir dando espaço para mulher ir na frente. Quando a mulher entrou deu de cara com um homem sentado de pernas cruzadas que estava junto com no mínimo dentro da sala tinha pelo menos 5 feiticeiros jujutsu.
— você demorou a aceitar a minha oferta, Kanao — o homem sentado riu sem graça.
—Eu estava tomando coragem, zenin.
—Sim, sim, claro. Mas não vamos fazer isso demorar mais o que deve. Coloque a criança no círculo ao lado da mãe.
A mulher ruiva segurou a garotinha com a força e aproximou do círculo que estava uma mulher loira deitada já sem vida. A mulher possuía mesma tonalidade de cabelo da criança, sua barriga tinha uma cicatriz de um selo circular que estava apagando aos poucos. O que aquele selo prendia, era algo que deveria continuar preso.
A menina ao ver o corpo da mulher no chão agarrou com mais força o corpo de Kanao.
—Vamos Laena. Está na hora — kanao disse ríspida mesmo que a única coisa que ela queria era chorar. Mesmo que não dissesse era como aquela menina era sua própria filha. E doía no fundo de seu coração não poder levá-la para longe de todo esse inferno que a pobre menina está aprisionada para resto de sua pequena vida.
