21.11.1995 — 23:45pm
"Eu vou ser a razão por tudo que lhe acontecer daqui para frente, seja coisas boas ou ruins” Essas foram as últimas palavras da mulher após deixar seu filho em frente a um orfanato do centro de Los Angeles.
A criança dentro da caixa de papelão chorava descontroladamente, provavelmente por conta do frio, pois apenas uma manta lhe cobria ali.
Já era tarde da noite, não havia ninguém passando pelas as ruas. A babá é acordada com faladeiras e murmúrios vindo do quarto dos meninos maiores do orfanato.
— Isso é choro de uma criança. — Disse Noah olhando pela janela.
— O que está acontecendo aqui? — A babá adentra o quarto.
— Tem uma criança em frente ao orfanato chorando Tia mimi. — Noah, o mais velho diz.
— Uma criança? — A mesma logo ouvi o choro. — Vou dar uma olhada, fiquem aqui dentro.
A mulher então se retira do quarto dos meninos e segue até o portão principal do orfanato. Estava escuro, apenas a luz da lua clareava ali. Quanto mais ela se aproximava do portão o choro ia ficando cada vez mais alto.
Abrindo o portão ela vê um bebê de pele branca, olhos esverdeados, cabelo loiro, dentro de uma pequena caixa. A mulher não aparentava surpresa, para ela era comum deixarem crianças em frente ao orfanato.
Ela pega a criança no colo, que logo para de chorar ao ouvir a voz dela.
— Oii coisa linda… — Tira um um fio de cabelo dos seus olhos.
O bebê sorri olhando para mulher que sorri de volta. Ela olha dentro da caixa para vê se não havia nada mais ali. E apenas tinha um papelzinho pequeno com algo escrito.
"Park Jimin"
— Seja bem a sua nova casa, Park Jimin. — A mulher sorri e entra para dentro com o menor.
[...]
— Tia, ele vai morar com a gente agora? — Pergunta a caçula.
Todos estavam sentados na sala principal com olhos curiosos para pequeno.
— Vai sim, Lola. Digam 'seja bem vindo' para ele.
— Seja bem vindo Jimin! — Todos falam em uma só voz.
Jimin sorri animado batendo os pezinhos.
— Agora vão dormir, amanhã cedo vocês tem escola! — Diz levantando do sofá com a criança nos braços. — Vou dá alguma coisa para esse príncipe comer, e quando eu voltar quero todos dormindo, certo?
— Certo, tia mimi. — Todos sobem as escadas, cada um para seus quartos.
— Noah, me acompanha?
— Claro, tia. — O adolescente acompanha a mulher até a cozinha.
*Na cozinha*
— Você não viu ninguém deixando ele no portão? — Pergunta dando mamadeira para o mais no novo.
— Na verdade, vi uma mulher atravessando a rua. Provavelmente ela que tenha deixado ele, não tinha mais ninguém além dela. — Noah fala sentado em uma cadeira.
— Por quê será que ela o abandonou? — Se perguntava.
— Ele já estava com fome, já está terminando a mamadeira. — Ele solta uma risada fraca vendo a mamadeira quase vazia.
— Sim, coitado deve não ter comido nada hoje.
— Eu vou dormir tia, amanhã tenho que acordar cedo também.
— Tudo bem. — Dá um beijo na testa do garoto que se retira logo em seguida.
A mulher que ainda estava com Jimin em seus braços sorri ao ver o mesmo bocejando, ele estava com sono.
— Vamos dormir rapazinho? — A mesma soube para um dos quartos vazios.
O quarto era da cor azul bebê, com um berço, uma cômoda e uma poltrona embaixo da janela, que estava transmitindo a luz da lua para dentro do ambiente, deixando-o mais lindo.
— Aqui é o seu quartinho Jimin. — Diz colocando-o no berço.
Jimin dormia igual um anjinho fazendo a mulher sair do quarto sorrindo bobinha.
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DARKSIDE // pjm/jjk
Детектив / ТриллерDê um passo no caos Olhe ao redor, isso não é nem a metade. Estou caminhando na linha entre o pânico e o enlouquecimento, abraçando a loucura Meus demônios sussurram em meu ouvido Me ensurdecendo com todos os meus medos Estou vivendo em um pesadelo ...