The Grindelwald - Harry J. Potter

1

Nurmengard, Áustria

EM uma noite quente e estrelada, do dia 20 de julho de 1995, a família Grindewald se despedia para irem á um novo lugar, com esperança de mudar o futuro inevitável.

— Filha, vocês tem que mesmo partir? — diz Gellert melancólico

— Pai, você sabe que eu tenho que ajudar, eu tenho que fazer alguma coisa. Pelo Reggie...

— Eu sei, querida. Mas aqui é bem mais seguro que aquele lugarzinho de terceira . E bem mais bonito também!

— Concordo plenamente com o senhor, vovô! falou bonito — diz Adhara fazendo um toquinho com seu avô

Lilith, sua mãe, revira os olhos com a cena presenciada

— Desculpe pai, mas eu realmente não ligo para a sua opinião. — Lilith diz ao seu pai. Ela sabia que não devia falar desse jeito com seu pai, mas ele se intromete tanto em sua vida, que isso já a está deixando irritada e desconfortável;  ainda mais por que a pequena Adhara acaba se influenciando e se espelhando nas falas do avô, pois o mesmo é seu ídolo.

— Ok, ok... se você diz. Depois não venha pedir algo para mim. — seu pai diz, e Lilith revira os olhos

Adhara pouco se importa se está indo para um lugar com em sua maioria, grifanos — ou para onde está no momento; ela só queria estar em sua casa aconchegante lendo um bom livro ou cozinhando com a sua mãe, sozinhas e aproveitando um tempo de qualidade juntas.

— 'Tá, tá, vamos logo para aquela casa, antes que eu me estresse. — diz Dhara emburrada

— Certo, querida. — disse Lilith — Tchau pai, irei sentir saudades. Se cuide e se alimente bem, ouviu?

Lilith se aproxima de seu pai, e deposita um beijo em sua bochecha. Gellert quase se esquiva, mas aceita a demonstração de amor

— Tá, já podem ir embora agora, não aguento mais vocês aqui de grude comigo. — o mais velho diz — E parem de me tratar como criança! Se eu quiser, posso matar vocês com um movimento.

— Aham, sei — a mais nova ri com tal fala — Certo então, tchau vovô. Te amo, viu?

— Certo, tchau então. Não espere que eu vá retribuir todo esse amor de vocês, as senhoritas sabem como eu sou. — Grindelwald as avisa, pois todos sabem que ele nunca vai demonstrar nada; ou quase nada em relação a elas. 

— Tchau, pai. Até o Natal — Lilith se pronuncia suspirando

— Adeus, Lily.

E assim, as meninas Grindelwald aparatam em direção ao mais novo lar, o Lago Grimmauld; sem se importarem como o mais velho as trata, pois sabem que é apenas o jeito rabugento dele.

☆

E assim, as meninas Grindelwald chegam na frente da famosa Mansão Black. Como aquela não era a primeira vez que a pequena Adhara viaja através de aparatação, a mesma não teve nenhuma reação; apenas uma leve tontura e enjoo, que passou logo em seguida.

— Chegamos, querida. — a mãe diz

— Ah, certo. — diz a pequena, pensativa. Adhara olha em sua volta, e depois olha as duas casas trouxas em sua frente e franze o cenho — ei, mamãe?