Drive | Lando Norris

1

🍑 Lando Norris

  Hoje, dia 4 de novembro, é aniversário da Soph, eu estou procurando algumas fotos e com elas algumas lembranças de momentos juntos me atingiram.

  Flashback on*

Dia 17 de março de 2007

  Eu estava no meu quintal brincando, já tinha visto que na casa vizinha tinha uma menininha, talvez um pouco mais nova do que eu, mas a onde eu moro não tem tantas pessoas da minha idade e o meu irmão não quer brincar comigo hoje, por isso resolvo tentar falar com ela.

  Vou até a porta da casa da frente e bato na mesma, uma moça loira atende e me pergunta se eu preciso de alguma ajuda.

  - Qual seu nome? - Ela me pergunta

  - Lando, eu vi que tem uma menininha aqui... - Começo a falar

  - Minha filha? A Sophie - A mulher falava com um sotaque que com certeza não era de Bristol

  - Acho que sim, eu queria saber se ela pode brincar em casa... meu irmão não quer brincar comigo - Explico

  - Vou ver se ela quer, espera só um minutinho, Lando - Ela diz simpática - Sophie, bébé ! - Elas são francesas?

- Salut maman
(Oi, mamãe)

- Viens ici à la porte, chérie
  (Vem aqui na porta, querida)

- Hé... - A garotinha de cabelos ondulados e castanhos fala timidamente assim que me vê na porta.
  (Oi...)

- Petite fille, voici Lando, c'est notre voisin et il voulait savoir si tu voulais jouer dans son jardin
  (Pequena, esse é o Lando, ele é nosso vizinho e ele queria saber se você quer brincar no quintal dele)

- Mais et s'il ne me comprend pas, maman ?  - Ela pergunta com uma voz angelical para sua mãe
  (Mas e se ele não me entender, mamãe?"

- Chéri, tu parles presque couramment...
  (Querida, você está quase fluente)

- Mais serai-je seul ?  - Assim que a garotinha fala isso, sua mãe parece entender seu receio
  (Mas eu vou ficar sozinha?)

- Soph, tu n'as pas besoin d'être gêné, tu as besoin d'amis !
  (Soph, você não precisa ficar com vergonha, você precisa de amigos!)

- Maman... - Ela resmunga
  (Mamãe...)

- Si tu te sens mal là-bas, tu peux revenir en courant, promis !
  (Se você se sentir mal lá pode voltar correndo, prometo!)

- Tout bon - Ela se da por vencida e finalmente olha para mim, ela era bem menor do que eu em questão de tamanho, tinha um cabelo que batia no ombro com umas leves ondas, ela vestia uma jardineira cor de rosa assim como sua sandália e por baixo usava uma blusa branca.
  (Tudo bem)

  - Oi! Vem comigo! - Digo puxando ela pela mão até minha casa - Quantos anos você tem? Sophie, né?

  - Isso... tenho cinco e você? - Ela me responde ainda um pouco tímida, o sotaque dela é bem mais fraco do que o de sua mãe

  - Sete, mas faço oito esse ano!

(...)

  Passamos o dia todo brincando no meu quintal e quando nossas mães nos chamaram já estávamos muito mais confortáveis um com o outro e combinamos de ir na pscina da casa dela no dia seguinte.